quinta-feira, 17 de maio de 2012

Volume 7 - Capítulo 4 - Parte 5


Parte 5
Embora a sala seguinte fosse uma sala extra, era praticamente um armazém.
A sala seguinte era outra sala de aula.
A que tinha sido usada mais recentemente como uma sala de aula era a antiga sala dos professores. Dentro, haviam 18 pequenas mesas, todas alinhadas.
- Então, haviam 18 alunos.
- Segundo as informações do chefe da aldeia, porque 14 dos 18 alunos se afastaram de uma vez devido à construção do reservatório, que resultou no encerramento das operações da escola.
- Será que foi realmente assim?
Eu olhei em volta para as mesas na sala de aula, em seguida, rapidamente verifiquei embaixo das carteiras.
- Ne, tem coisas aqui ainda.
John e Ayako também se aproximaram para olhar as carteiras.
- Hm, aqui também.
- Do meu lado também.
Arranjando um pouco de coragem, peguei as coisas dentro da mesa. Haviam livros antigos que estavam um pouco bolorentos, suas páginas praticamente coladas.
Olhando em volta, novamente, praticamente todas as 18 mesas tinha uma coisa ou outra dentro.
- A escola claramente parou de funcionar, porque essas coisas foram deixadas?
Eu sabia de uma coisa agora: Quase nada do que o chefe da aldeia ou o seu auxiliar disse poderia ser acreditada.
- Eles realmente foram deixados para trás, é como se todos tivessem morrido de repente.
No quadro negro "18 de maio, quarta-feira” foi escrito em letras grandes. Embaixo estava escrito: "de serviço" e "Ai Takeuchi”.
- Parece que a data que a escola parou de funcionar foi em maio.
- Sim ...
A data em que parou foi 18 de maio.
A parede do fundo da sala de aula exibia peças de prática de caligrafia e arte. Estava tudo sujo de poeira e um pouco de bolor, isso me dava uma sensação extremamente dolorosa.
Na mesa do professor haviam livros e papéis e estava tudo coberto de pó. No centro da mesa estavam dois cadernos.
- É o registro de classe.
Quando ouviram as minhas palavras, todos se reuniram em volta de mim.
Embora pudesse ser aberto, devido as numerosas manchas não podia ser lido. Mas poderíamos dizer que dos 18 alunos, nem um único estava ausente. Na última página, 'Maio' foi escrito, mas o dia, os presentes ou ausentes deixaram de aparecer não dava pra saber.
- É o 18. - John disse, olhando para o quadro-negro.
- Isso não é certeza. Pode ser que o estudante de plantão naquele dia havia escrito a data do dia seguinte ao final do dia.
- Então nesse caso poderia ser o 17.
- Sim, o dia 18 foi uma quarta-feira, pois pelo que está marcado o dia 15 foi um domingo.
Olhando a partir do local onde a marca presente / ausente parou, contando novamente com base no número de dias em uma semana, as marcas tinham parado no dia 16.
- Ah ne, é somente no 16.
- Então é isso.
Ayako olhou para o teto e falou,
- Depois de fazer a chamada no dia 16, algo aconteceu. Material escolar e os animais foram deixados para trás, é como se a escola tivesse sido subitamente abandonada.
- Sim... Há também um diário aqui.
- Que nostálgico.
- Ah ... não pode ser lido também?
- É...
Como esperado, estava mofado também. Mas pelo menos podia ser aberto, e não estava completamente ilegível. A última página podia ser lida claramente.
- 16 de maio, segunda-feira. Estudante de plantão: Ayumi Michiyama
- Como esperado, o 16 foi o último dia.
- Nós finalmente estamos indo em uma viagem.
- Então é assim que foi... - Ayako estalou os dedos.
- O 17 foi o dia da viagem e eles iam se reunir fora da escola. Porque eles não entrariam na escola, a escala de serviço para o 18 foi escrito primeiro.
- Depois aconteceu alguma coisa na viagem?
- Parece que sim... Olhe aqui. - A unha de cor coral da Ayako apontou o diário.
- Diz aqui que houve uma discussão sobre a disposição dos assentos no ônibus.
- Eles pegaram o ônibus para uma viagem...
Poderia ser ... Não deveria, né ...
- Será que este ônibus sofreu um acidente?
Uma possibilidade que surgiu foi que o acidente aconteceu com o ônibus em que os alunos estavam, portanto, muitos dos alunos morreram. Poderiam ter morrido todos os 18? É por isso que esta escola, havia perdido todos os seus alunos e parou de funcionar?
- Foi realmente assim...? - John disse dolorosamente, olhando ao redor da sala de aula.
Em contraste, a voz do chefe era incomparavelmente fria.
- Mesmo se fosse assim, por que deixariam todos esses materiais...?
Eu inclinei a cabeça pensativa.
- De fato. Falando nisso, se essas coisas pertenciam aos mortos, a família gostaria de guardá-los.
- Primeiro, não é possível que tenham deixado os animais sozinhos, mesmo que todos morreram. - Ayako que falou e eu só conseguia acenar em concordância.
- A escola deixou de operar por causa de um acidente infeliz, apesar disso ser compreensível, não é só isso... Deve ainda haver algo mais.
Se fosse só os espíritos das crianças que apareceram, o chefe da aldeia e os outros não poderiam esconder.
- Será que era verdade? - Ayako perguntou de repente.
- O quê?
- Que uma vila de férias será construída próxima a esse local. Basta olhar para esta escola, eu não acho que este lugar tem as condições geográficas necessárias para construir um centro de férias.
- As palavras que as raposas falam não são confiáveis.
- É... de fato. Se for esse o caso, então porque é que o próprio chefe da aldeia, veio fazer um pedido? Poderia ser explicado se existissem instalações para um centro de férias perto deste lugar? Mas se esse plano não existe, então simplesmente porque existem alguns espíritos que apareceram aqui, eles pedem para médiuns que estão apenas viajando nas proximidades para investigarem - há realmente esta necessidade?
- Poderia ser porque - há outros – que como nós, puderam entrar, mas não conseguiram sair?
- Se for esse o caso, então não seria mais rápido bloquear as entradas e saídas?
- É realmente...
Neste momento, ouvimos um barulho misturado ao som da chuva.

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