Ghost Hunt: Volume 7 (Volume 11- capítulo 2 do mangá)
Capítulo 7 - 13 de agosto, 20:00 ~ 23:00
Parte 1
No vestíbulo, Naru e
Bou-san estavam discutindo o exorcismo. Eu olhei para a chuva que caia lá fora, mas já estava escuro, então tudo que eu podia ver era o vidro espelhado.
- É muito
constrangedor! - Disse baixinho Masako, que estava sentada ao meu lado.
- É...!
- Eu também fiquei atordoada.
Embora tivesse sido um incêndio muito grande, nunca pensei que eu iria chorar só de ver o fogo. - Ouvir o tom de sua voz parecia como se ela estivesse realmente
muito frustrada consigo mesma.
- Na verdade...
- Mai-nee-san,
Masako-nee-san, posso beber o suco?- Takato perguntou.
- Claro, eu vou coloco. Qual a sua xícara, Takato?
- A de cachorrinho!
(Que originalmente era do Lin)
- A de cachorrinho,
certo! E a seu Mariko?
- A de coelho! (Que
era originalmente da Ayako)
- Ok, então do
Tsumura é de caranguejo! (Que era originalmente de Yasuhara)
- É!
- Tsumura, não vai derramar,
tá?- Mariko advertiu Tsumura, ele era o irmão mais novo dela.
Olhei para os adoráveis irmãos na minha frente, então olhei para fora da janela.
O que há de errado
comigo... Estava tão ansiosa e inquieta? A chuva voltou a cair na escuridão, a
fogueira brilhava através das gotas de vidro, criando um tênue brilho vermelho;
lá fora, as sombras dos dois veículos podiam ser vistas.
- Dois... veículos...
Eu hesitei por um
momento. Seria melhor perguntar a todos, de qualquer maneira.
- Ne, quem dirigiu o
carro até aqui?
Bou-san me olhou,
chocado.
- Você não pode ter
demência, pode? Claro que fui eu!
- E o outro carro?
Bou-san franziu a
testa, ao lado dele, John sorriu.
- Fui eu, Mai.
(Originalmente Bou-san dirigiu um carro e o outro foi Lin.)
- John, você sabe
dirigir?
A expressão de John
imediatamente ficou um pouco estranha.
- Er... Parece que sim...
Eu sei!
- Mai, você está bem?
- Claro, eu só tinha esquecido.
- Você está com
febre?
- É.. É claro que
não! Eu só cometi um pequeno erro.
Olhei pela janela mais
uma vez. Certo, os carros foram levados por Bou-san e John. Ah, o que há de
errado comigo, como posso estar me sentindo tão esquisita?
- Ne, Mai-nee-san! - Mariko
puxou minha mão.
- Tsumura deixou o dinheiro cair .
- Dinheiro? Onde?
Tsumura parecia que
ele estava prestes a chorar.
- No segundo andar,
eu junto faz tempo, tenho R$ 500.
- Ah, que azar. - Takato disse, inclinando a cabeça.
- Eu acho que ele
caiu na virada da entrada para o segundo andar. Posso ir lá procurar?
- Ah... É claro, eu
vou com vocês.
- Mai! - Com um
estrondo, a voz de Naru se intrometeu. - Não vaguem por aí sozinhos!
- É só um pouco!
- Você não tem
permissão!
Seja como for, que
miserável...
- Eu vou com vocês
também! - Masako disse.
Tsumura encarou a
Masako sem piscar e balançou a cabeça.
- Não há necessidade,
eu vou procurar as minhas coisas sozinho.
- Mas isso é muito
perigoso.
- Você não
precisa ir, eu estarei bem.
- Não é da minha
conta, mas é o dinheiro que você se esforçou pra economizar... Pode ser
pego por outra pessoa...
- Não!
- Tsumura! - Naru ainda não sabe ser gentil ao falar com as
crianças. - Este lugar é muito perigoso, você não tem permissão para passear sozinho.
- Eu quero ir!
- Não adianta chorar!
- Nee-san e Takato vão
comigo!
- Não!
Tsumura começou a
chorar.
- Ne, nós só vamos
subir um pouco!
- Você tem a
capacidade de proteger as crianças?
- Eu não... - Ele acertou
em cheio!
- Eu vou também! Você
quer que eu vá com vocês? - Masako disse, ajoelhado ao lado Tsumura.
- Eu não quero!
- Você não pode ser
tão teimoso! Você pode ver que já está escuro lá fora. Se forem apenas as
crianças, será muito perigoso, certo? Então nee-san vai com você, está bem?
- Só a Masako nee-san?
- Sim, só eu.
- Então, se é apenas
a nee-san vai ficar tudo bem.
- Mas estamos indo só
até a entrada do segundo andar, ok? Mesmo que você não encontre nada lá, temos
que voltar, você entendeu?
- Eu estou indo também.
- Bou-san disse, levantando-se.
- Não! Eu
só quero a Masako-nee-san, apenas nee-san! Nós já combinamos, eu
não quero mais ninguém!
- Ok, ok, ok! - Bou-san
sorriu amargamente, em seguida, jogou o isqueiro para Masako.
- Aqui!
- Obrigada, venha,
vamos lá, Tsumura.
- Sim!
Masako segurou a mão
de Tsumura e subiu as escadas. A criança parecia muito feliz. Takato e Mariko
também foram juntos. Já estava escuro dentro da escola, por isso, Masako
acendeu o isqueiro quando subiu as escadas, iluminado pela luz laranja o rosto
da Masako passou brilhando. Por alguma razão, eu não podia desviar meu olhar, e
segui de perto. Ao mesmo tempo, minhas mãos estavam cruzadas firmemente.
Por que eu estava assim? Eu me sentia tão
desconfortável?
A luz fraca do
crepúsculo tremulava nas paredes, balançando alternadamente com as sombras. Por
que parecia com o brilho de uma chama? Por que piscava de forma tão
perturbadora? Além de mim, Naru e Bou-san também olhavam na direção da escada.
- Achei! - Ao ouvir isso,
eu relaxei um pouco. A luz se intensificou, então enfraqueceu. O brilho
alaranjado iluminando, e as sombras das pessoas descendo as escadas, balançado
com ele.
Ótimo, todos voltaram
juntos.
Deixando escapar um
suspiro de alívio, eu observei as 4 crianças que desciam a escada.
Por alguma razão
estranha, a sensação desconfortável retornou.
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