quinta-feira, 17 de maio de 2012

Volume 7 - Capítulo 3 - Parte 1


Capítulo 3: 13 de agosto ~ 7:00 am 11:00 am

Parte 1

A escola se localizava a cerca de 30 minutos de carro até a montanha.
Viajando de estradas largas para caminhos relativamente estreitos, eu podia ver vagamente o complexo escolar na encosta, no final da sinuosa estrada da montanha estavam os portões fechados da escola.
Na frente dos portões da escola havia 2 ou 3 residências, mas eu não percebi nenhum sinal de que eram habitadas. Os painéis de vidro nas janelas já estavam estragados. Do lado da porta de uma das residências um sinal afirmando ser uma papelaria, em frente à outra casa tinha uma geladeira de sorvete. Elas devem ter sido uma papelaria e uma lanchonete improvisada.
Como a escola estava localizada em um terreno mais alto, havia uma inclinação a partir das casas para a escola. As chaves estavam penduradas na porta da escola. Os portões se abriram para o interior.
Depois de entrarmos chegamos logo no pátio. Olhando ao redor, o campo estava coberto de ervas daninhas. Além das poucas residências na frente, nenhum outro prédio podia ser visto. O cenário era nada além de montanhas - deve ter sido difícil para os alunos que estudavam nessa escola.
- De alguma forma parece que estamos no deserto.
Alguém disse. Os outros concordaram.
- A escola é muito silenciosa, isso de alguma forma nos faz sentir desconfortável.
Concordei com as palavras da Ayako, especialmente porque este lugar era um deserto: fazia qualquer um se sentir desolado.
A escola era um edifício de madeira de dois andares, construída em uma encosta. Quase todos os vidros das janelas já estavam quebrados. A floresta sobre ela parecia um gigante acessório do telhado. Como as ervas daninhas tinham crescido demais em todos os lugares, a pista de atletismo podia ser vista apenas vagamente. As correntes de ferro da balança estavam quebradas, havia postes de metal caídos no chão, água enchia a caixa de areia e mau cheiro saia da pequena piscina.
- Olhando para isso, não me atrevo a imaginar como as crianças podiam se sentir felizes neste tipo de escola.
- É.
Senti alguma coisa bastante desagradável, o prédio da escola, que tinha se transformado em um prédio abandonado deu uma sensação estranha, opressiva.
- O que você está pensando?
A pessoa que me perguntou foi Masako.
- Eu odeio esse sentimento, é como se isso fosse desmoronar logo.
- Sim...
- Você vê alguma coisa?
Masako olhou para a escola com seus olhos negros brilhantes.
- A distância é um pouco grande, você sente alguma coisa, Mai?
- Eu... eu acabei de me levantar, ainda estou um pouco tonta.
-Ah... quem foi que disse que não iria cochilar e queria ser uma pessoa útil?
- Cuide da sua vida! Isso eu chamo de personalidade! Personalidade!
- Digo isso pro seu bem.
- Não enche.
- Há um pardal ali!
Eu ouvi o som de um pardal voando. Somente neste momento, o nosso chefe falou:
- Aqui!
Olhando para o chefe, imóveis, os investigadores respeitosamente aguardavam novas instruções do chefe.
- Configurem os microfones para gravar sons de fora, vamos fazer isso por um dia para acompanhar o que acontece, e com base nos resultados, vamos posicionar as câmeras. Quantas ainda podem ser usadas?
- Sobraram 3.
Na investigação anterior, muitas câmeras foram gravemente danificadas, além disso, o clima aqui estava muito quente e as câmeras foram mantidas por muito tempo dentro do carro. Felizmente, Lin-san tinha feito muitas verificações, caso contrário teria sido um problema.
- E os microfones?
- Eles podem ser usadas a qualquer momento.
- Posicione-os de fora. Tente ajustar as câmeras de vídeo.
- Entendido!
Bom - Trabalhar! Trabalhar!
Tínhamos esperado meio mês para Naru receber alta, e passamos os nossos dias relaxando, estávamos sem pressa, sem qualquer tensão. Mas os nervos que tinham relaxado estavam tensos novamente, na noite passada tivemos uma reunião até tarde da noite e esta manhã, nós viemos aqui bem cedo.
Vamos fazer o nosso melhor! Vamos angariar um pouco de energia e começar a trabalhar!
O chefe estritamente nos proibiu de entrar no edifício da escola. Ele realmente estava cauteloso.
- Aqui, Bou-san!
Como de costume, Bou-san foi usado para mover a bagagem e era solicitado aqui e ali. Peguei uma câmera de vídeo de Bou-san, e a posicionei de pé diante da janela, como eu não podia deixar cair, tive que enterrar seu suporte um pouco, era Bou-san que devia cavar o buraco.
- É este o lugar? Entendido. - Eu ajustei a altura, e apontei o microfone para o interior do edifício. Onde havia vidro no caminho, eu quebrei e tirei.
- Yasuhara-kun, eu poderia incomodá-lo para me passar um microfone?
Ele estava dando ordens para uma pessoa machucada: como esperado de nosso chefe insaciável.
- Ei, companheiros! Os microfones estão prontos.
- tem mais um! Não vá se cortar com o vidro aí embaixo.
- Ok.
Eu estava catando pedras. A fim de evitar cortes eu tive que usar pedras para quebrar o vidro.
- O lançador* está aqui, segure-a mais alto para jogar!
- Yasuhara, Yasuhara por favor, não brinque com os microfones.
- Bolas!
- Hn!
- Como está a bola, Takigawa-san?
- Não, não, você tem que usar mais força em seu ombro.
- Sim - o segundo lançamento!
- Bola! Foi pra fora.
- Vamos ver o terceiro lançamento!
- O lançador já era, ele está encurralado, resta apenas a terceira bola.
- Este lançador é inesperadamente sem controle.
- Sim, sim.
- Olhe para mim dessa vez!
Ok! Ok!
- Ah... um tiro certeiro! - uma pancada no vidro quebrado.
- Isto é o que eles chamam de derramar o ódio em um punho de ferro.
- Como esperado da animada Taniyama.
- Porque esta é uma transmissão a partir do local de tropeçar em uma tarefa!
- Quem está tropeçando é - Taniyama-san!
Realmente, este Manzai** par!

* termos de baseball
** " Manzai' é um ato cômico japonês entre um homem certinho e um homem engraçado.

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