quinta-feira, 17 de maio de 2012

Volume 7 - Capítulo 3 - Parte 3


Parte 3

O prédio da escola era formado por um bloco alongado de norte a sul, no lado oeste havia uma longa fila de salas de aula, no leste havia o campo, com um longo e estreito canteiro de flores rodeado por uma cerca. No norte, tinha uma porta e no sul o corredor da escola entrava no edifício em forma de 'L'.
Havia um total de 6 microfones apontados para as janelas do primeiro andar. Posicionamos as câmeras de vídeo na entrada da sala de espera e no interior do salão principal. Também colocamos uma no corredor que liga o salão principal a sala de espera.
- Então era por isso: quando a investigação estava em minha escola, o carro estava estacionado na parte de trás por causa disso. - olhei para o equipamento e murmurei para mim.
Um caminho de concreto ligava a entrada e o prédio da escola, telhas cobriam o local (mas havia furos por toda parte). Passando pelo corredor até a entrada da sala, havia três degraus de concretos.A porta do salão de cima estava aberta, do outro lado da porta estava um salão vazio; onde nós também colocamos uma câmera de vídeo voltada para dentro. Em ambos os lados colocamos câmeras e dispositivos de monitoramento. Os fios dos microfones e as câmeras de vídeo foram esticados uma longa distância. Apesar de os cabos que usamos para nossas investigações serem muito longos, ainda assim havia um limite. Os dispositivos de gravação tiveram que ficar próximos dos microfones, por isso eles foram colocados em duas posições.
Normalmente, teríamos criado a nossa base em uma sala, onde colocaríamos o equipamento, mas como dessa vez não tínhamos uma sala disponível, críamos uma pequena base no corredor mesmo.
Como a energia estava desligada, a nossa fonte de alimentação estava ligada na linha de energia de um comerciante. Há muitas inconveniências em investigar esse tipo de edifício abandonado.
- Mai, a fita.
Ouvindo Naru me chamar, eu rapidamente peguei a fita e corri. Recentemente estivemos usando fitas cassetes e gravadores para gravar o som.
- Você descobriu alguma coisa?
- Eu ainda não tenho certeza, no primeiro dia apenas monitoramos temporariamente a situação, sem muitas expectativas.
- ... - Yasuhara olhou rapidamente ao redor - Existe realmente alguma coisa aqui?
- Eu não sei, a situação deve se esclarecer quando investigarmos um pouco, em qualquer caso, parece que vocês estão com tempo livre agora, vá preparar mais equipamentos.
Tempo livre? Isso não é trabalho forçado?
Oh, bem, eu suspirei e pensei, Naru sente-se aborrecido porque ele está esperando que o corpo de seu irmão seja dragado.
Mas por que ele é tão indiferente, como se nada tivesse acontecido. Como esperado, a estrutura da mente de Naru é diferente da nossa.
Naru falou no microfone comunicação:
- Lin, já concluímos os preparativos do meu lado, como está indo do seu lado?
- Ok, preparando para iniciar a gravação.
- Entendido. - Quando ele terminou Naru olhou para nós, - Se existe alguma coisa então será gravado - em circunstâncias normais, é o que acontece.
Com isso, seus olhos negros voltaram para outra direção.
- Mas não podemos dizer que não existe nada só porque não gravamos nada.
Eh??
Eu me senti um pouco confusa; Yasuhara acenou concordando:
- Independentemente do que pensamos, não parece que o pedido direto e respeitoso do chefe da aldeia era por nada.
- Eu concordo.
Inclinei a cabeça pensativa:
- O que você quer dizer?
- Depois, eu perguntei a mulher do acampamento e ela disse não ter ouvido boatos de fantasmas.
- Sim, os outros trabalhadores também disseram a mesma coisa.
- Mas... - a expressão Yasuhara também apresentava ligeira incompreensão. - Mas, se realmente não houve rumores, por que eles vieram nos fazer um pedido de investigação? Ontem, o assistente do chefe da aldeia parecia estar constantemente agitado.
Ouvindo a análise Yasuhara, Naru assentiu.
- Você quer ser um detetive, Yasuhara?
- Sim, e coletar informações está me ajudando, certo?
Naru sorriu levemente e assentiu. Neste momento,
- Ne, vocês querem fazer uma pausa? - Ayako disse.
Olhando para o meu relógio, já tinha passado das 10. O vento também aumentou, poderia haver um tufão, que era um vento úmido desconfortável.
- Vou verificar as câmeras de vídeo novamente.
Se elas foram derrubadas pelo vento, não seríamos capazes de recolher quaisquer dados.
- Ah, eu também vou.
- Depressa! – disse Naru
Ta, tá, e você não vai?
Yasuhara correu para o pátio e verificou as pedras que seguravam o apoio das câmeras. Pegamos mais pedras para segurar os lugares instáveis.
- Isso! Desse jeito não deve cair.
....
Ouvi um som - vagamente presente, que veio de um lugar perto mas ainda muito longe.
- ?
Olhei em torno de nós, não havia ninguém.
- Que foi? – perguntou Yasuhara.
- Você ouviu alguma coisa agora?
- Não...?
Ah ne? Eu estava tendo alucinações? - Ou foi o som do vento?
.....
Ouvi de novo.
- Ne, Yasuhara, você ouviu alguma coisa agora?
Yasuhara estava com uma expressão de pesar.
- Parecia a voz de uma pessoa...
- O que foi isso ...?
Yasuhara delicadamente varreu a sujeira e se levantou.
- Vamos lá... estou com um mau pressentimento.
- Sim... vamos lá.
Voltamos às pressas. Atrás de nós, os ramos rangiam e gemiam.

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