Parte 5
Depois de correr de volta para o
ponto de observação e substituir os microfones, voltamos para a base
improvisada com Naru. Não só havia muitos buracos no telhado acima do corredor,
como ventava muito, nós não tínhamos como escapar da chuva.
O tempo que ficamos abrigados lá,
já estávamos encharcados, e esse lugar não oferecia qualquer abrigo.
Reunimos-nos na porta as entrada, e eu entrei também.
- É uma chuva muito forte.
O vento soprou fechando a porta. O
som da chuva também ficou mais baixo, e eu podia finalmente soltar um suspiro
aliviada.
- Eu sinto como se tivesse ido para
um mergulho.
- Eu queria usar o meu maiô neste
momento.
- Será que não poderemos mais
investigar hoje? - Dizendo isso, John olhou para Naru, cujo cabelo também
estava encharcado de água da chuva.
- Parece que este é o caso.
- Agora entendi como foram fáceis e
descontraídas nossas investigações anteriores.
- É.
Embora fosse muito desconfortável
estarmos encharcados, não tínhamos toalhas ou qualquer outra coisa, então
tivemos que tolerar isso.
- Ne, pensando nisso, não tem
problema estarmos dentro da escola agora?
- Boba! Se há uma coisa inesperada
vamos saltar para fora imediatamente e tudo ficará bem. - Foi o que disse
Ayako.
De fato, a distância para a velha
porta de madeira era de cerca de um metro e meio, apenas 2 passos eram
necessários para que saíssemos.
- Sim.
De jeito nenhum. Porque Naru era
muito precavido, até eu tinha me tornado um pouco covarde.
- Não havia nada antes do meio dia.
Se tivesse um espírito forte,
haveria uma repercussão quando os médiuns chegaram, mas desde o início não
havia nada.
- Estava assim desde o começo. -
disse Naru friamente.
- Ei ... pode haver alguns
espíritos moderadamente decente?
- Há espíritos que não fazem nada
até serem exorcizados.
Eh
... então é assim.
Eu olhei para fora através das
janelas sujas. A metade superior das portas que se abriam para os dois lados
foram incorporadas com vidro. Porque aquele grande pedaço de vidro tinha
quebrado, eu podia ver que estava chovendo muito lá fora.
Estar neste tipo de construção
durante este tipo de clima de alguma forma dá uma sensação indescritível.
Especialmente quando não se está sozinho e junto com os outros, parece um pouco
estranho.
- O que devemos fazer, Naru?
Devemos parar hoje?
- O que fazer...
- Mesmo se voltássemos, seríamos
encharcados novamente quando corrêssemos para o carro.
A Ayako estava relativamente
intocada pela chuva.
- Ayako não se molhou. Injusto!
- Como se.
- Independente do que aconteça,
temos que esperar Bou-san voltar.
- Isso é verdade.
Naru, de repente deu um passo.
- O que foi?
- Deixei os arquivos lá fora. Vou
pegá-los.
Você não pode esquecer o trabalho,
enquanto nós estamos saindo da chuva? Realmente.
- Vai se molhar.
- Já estou molhado.
De fato.
Naru estendeu a mão para abrir a
porta.
- ?
- Que foi?
Naru empurrou a porta com toda sua
força. Mas estava presa em algum lugar. A porta só rangia e gemia, mas não se
mexia. Ayako quase caiu na gargalhada.
- Naru você é fraco.
- O problema é a porta. É muito
velha! - eu disse enquanto tentava abri-la. Embora eu usasse toda a minha força
...
- Por que não abre?
Naru sacudiu a porta com alguma
violência e usou seu ombro para empurrar a porta. Sua expressão ficou séria.
- Poderia estar trancada...? -
Murmurei para mim mesma... Por outro lado, eu estava ciente de que não poderia
ter sido essa possibilidade.
Lin e John também correram, e os
três empurraram a porta juntos. Eles chegaram a uma conclusão de imediato.
- A porta não pode ser aberta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário