sexta-feira, 18 de maio de 2012

Volume 7 - Capítulo 6 - Parte 2


Parte 2
Por um momento, todo mundo ficou em silêncio.
- O que é um fantasma faminto?
- Em sânscrito, é chamada de preta, que translitera de 'Pra Ita’. Literalmente, significa “aquele que já saiu", simplesmente se refere a um fantasma, que eu acho que é mais preciso. O que chamamos de 'fantasma' realmente refere-se a uma pessoa falecida. É tradição que os parentes dos mortos, ofereçam-lhe alimentos. Se isso não acontecer pode gerar isso, que é conhecido como um "fantasma faminto".
- Haviam essas coisas no passado?
- Esta teoria se espalhou com o budismo. Podem ser também fantasmas de pessoas que eram más enquanto vivas, que carregam o seu karma como fantasmas famintos, que são espíritos que têm continuamente suportar a dor da fome. Seus corpos são muito finos, seus pescoços são estreitos como uma agulha. Mesmo que eles consigam realizar a difícil tarefa de achar comida, eles são incapazes de engoli-la, se eles forçosamente tentarem, a comida se transformaria imediatamente em fogo - algo completamente intragável.
- Assustador!
- Resistir constantemente a dor da fome, os mortos que não foram devidamente enterrados e cuja identidade é desconhecida são chamados de ‘fantasmas famintos’. Eles são normalmente descritos como fantasmas de pequeno porte que possuem pernas como galhos secos e barrigas inchadas para fora como um grande tambor.
Como esperado, Bou-san é um monge, afinal. Eu já estava ofegante em admiração.
- Então... Existe um fantasma faminto lá em cima?
- Eu só vi algo assim, eu não acredito que uma criança possa ter cometido um pecado que merecia o castigo de se tornar um fantasma faminto. E eu não acredito em fantasmas famintos – acho que é apenas um produto da imaginação das pessoas. Mas se as crianças estavam famintas por alguma razão, pode ser por isso que eu vi aquela imagem. - Ele disse isso enquanto dirigiu seu olhar para o teto com uma expressão extremamente séria.
- Parece que esse realmente é o campo onde Takigawa-san pode mostrar suas habilidades.- Quando Yasuhara disse isso, Bou-san franziu a testa.
- Não há um festival para alimentar os fantasmas famintos? Sua finalidade exclusiva é de apaziguar os fantasmas famintos, não é?
- Infelizmente, isso é simplesmente para comemorar os mortos - o tipo que é realizada durante a Festa de Todos os Santos.
- Oh, isso... Eu não acho que seria realmente isso.
- Certo! Quando o corpo caiu parecia como se havia alguém andando acima das placas do teto, não parecia?
Quando ouviu as minhas palavras, Bou-san respondeu calmamente.
- Parecia.
- Poderia ser... Era isso?
- Pode ser, eu não sei a real situação também! Tudo o que sei com certeza é que este lugar é muito perigoso, e quanto mais cedo sairmos melhor!
Caímos mais uma vez em silêncio. Que tínhamos que sair o mais depressa possível era de conhecimento comum. Mas e sobre como resgatar Lin-san e Ayako?
- Vamos relaxar um pouco! Continuarmos em silêncio, como agora, não mudará nada. De quem é a xícara com o cisne?
John levantou a mão quando ouviu as palavras do Yasuhara.
- Obrigado, é minha.
- De nada; de quem é a com os coelhos?
- Coelhos. - Masako respondeu, com certa relutância.- É da Matsuzaki-san.
- Prosseguindo... - a expressão do Yasuhara mudou um pouco. Ele serviu o chá para todos.
- Obrigado.
Ninguém pôs as mãos nas 2 xícaras.
- Jovem, você está abalado profundamente, não é?
- Opa! E você me expos mais uma vez.
- Parece que você ainda não tem muita prática.
- Depois de tudo eu ainda sou um homem inexperiente! Eu realmente quero amadurecer e virar um homem velho e impressionante como você, Takigawa-san.
- Neste momento estou de mau humor, então não tire sarro de mim.
Yasuhara sorriu e disse:
- Ei, ei ... Eu aprendi isso de você!
- Ah?
- Estou apenas curioso para saber se você está reclamando porque você está de mau humor, ou se você está com inveja da minha juventude?
- Eu quis dizer...
- Você quis dizer que você admite que você é um homem de meia idade
- Em qualquer caso, esse velho é o número um do Japão.
- O número um é o Monte Fuji!
- Em qualquer caso, esse velho é um seguidor do Momotaro.
- Esse era o Faisão!" (Tl / n: O conto de Momotaro é contada no folclore japonês - subordinados Momotaro são o faisão, o macaco eo cachorro.)
- De qualquer-qualquer forma, eu sou o café da manhã.
- Esse é o croissant. - Isto está um pouco forçado.
- É... - Nós sorrimos.
Que os seres humanos ainda podem sorrir em uma situação como esta, é realmente impressionante. Eu pensei enquanto sorria.
Estendi minha mão para o lado, e peguei a xícara que estava entre a minha e a do Yasuhara.

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