Volume 7 - Capítulo 6 - Parte 3

Parte 3

- Essa xícara é minha. - Uma menina segurava o copo.

...

Essa criança... como era possível?

- A de cachorrinhos pertence ao Takato- Kun! - Havia um menino ainda menor na direção do olhar da menina. Olhei fixamente para o rosto de todos.

Yasuhara piscou e sorriu amargamente.

"Nós estamos com problemas aqui, como você fica distraída asiim?

- Huh? - Sim, talvez eu tenha me distrído de novo.

- Mai nee-san é estranha! - Mariko começou a rir.

- Certo, essa criança é a Mariko. Como eu pude esquecer?

- Desculpa Mariko, eu provavelmente estou um pouco cansada.

- Você não é meio sonâmbula? - Bou-san disse com um sorriso amargo.

- Até parece! Sinto muito Takato-kun, aqui está seu chá!

- Obrigado!

Eu sorri para Takato-kun. No entanto, por alguma razão desconhecida, o meu coração se encheu de pânico. O que aconteceu aqui? Por que estou com um sesação estranha? Olhei para todos, todos os rostos estavam cheios de preocupação.

(Só para informar quem está acompanhando com o mangá: volume 11 – capítulo 2)

- O que acontece? Mai nee-san e todos são muito estranhos.

- Sim... na verdade...

Como para dispersar algo, Bou-san falou:

- O sol vai sumir muito em breve, se não pensarmos em um como nos proteger de forma eficiente...

Naru assentiu.

- Só não, em qualquer situação, caia na armadilha deles. - A voz do Naru soava como se ele estivesse dizendo aquilo para si mesmo. Eu não esperava ver Naru com uma expressão de assombro.

- Acho que o corpo que achamos foi também uma armadilha.

- Uma armadilha?

- Porque se todo mundo entrasse em pânico por causa disso, e corresse cegamente para fora da sala, eles poderiam fazer qualquer um de nós desaparecer!

Isso era tão...

Bou-san, de repente começou a rir.

- Isso... Acho que você esteja exagerando? Desaparecer? Como poderíamos desaparecer?

Eu estava um pouco chocada.

- Como você pode brincar com isso? Lin-san e Aya…

- Aya? - Mariko olhou para mim sem entender. - Mai nee-san, quem é Lin-san?

- É...

Bou-san sorriu tristemente.

- Você está sonhando acordada!

- Ah é?

Masako também olhou para mim, chocada.

- Mai é a campeã em sonhar com os olhos abertos.

- Oh, cala boca, a minha mente estava apenas vagando um pouco.

- Só um pouco? Sua mente realmente vaga muito longe. Sobre quem estávamos falando?

Inclinei a cabeça no pensamento:

- Eu estava dizendo... Quem era mesmo?

- Você esqueceu o que você disse?

- Isso...

Ahn...? De quem mesmo que eu estava falando?

- Vamos ignorar essa idiota. - Naru disse friamente.

- Bou-san, já foi criada uma barreira?

- Ela pode ser criada, mas temos que chegar a este ponto?

Naru franziu a testa.

- De fato, mas é sempre melhor ser mais cauteloso.

Mas - foi Yasuhara quem falou.- Se estivermos dentro da barreira correremos menos perigo, mas se tivermos que deixar este lugar qualquer caminho não seria igualmente perigoso?

- Sim ... - Bou-san assentiu. - Eu concordo com o jovem Yasuhara. Ao invés de nos escondermos aqui devemos tomar a iniciativa e atacar, eu quero apressar e começar a exorcizar já. Para pedir a esse velho para esperar aqui pela morte simplesmente não é possível.

John também acenou com a cabeça em concordância.

- Sim ... também há crianças entre nós, ainda temos que pensar como nos proteger.

De fato. Eu olhei para as 2 crianças sentadas em um canto. Mariko tinha 11 anos, Takato, 9; tínhamos de proteger os dois de qualquer maneira.

- Já tomamos as medidas de segurança. Mas quando a noite cair haverá espíritos que se tornam ativos. Não deveríamos considerar um método um pouco mais pró-ativo de fuga?

Depois de alguma hesitação, Naru assentiu.

- É... Primeiro, temos que procurar uma saída. Felizmente esta escola é construída com madeira, vamos tentar abrir um buraco

Bou-san assentiu.

- Como vamos fazer isso? Nós não temos ferramentas.

- Primeiro vasculhe cada sala de aula por qualquer coisa que possa ser usado como uma ferramenta, se não encontrarmos, então vamos usar o fogo.

- Fogo? Isso não é exagero?

- Vamos queimar, para tornar a madeira mais frágil. Se isso ainda não funcionar, então nós vamos procurar uma maneira de forçar os espíritos em um impasse.

- Forçá-los a um impasse?

- Forçar os espíritos em um local específico, em seguida, executar exorcismo lá.

- Ah, esse é o plano?

- Vamos todos procurar dentro da escola. Hara-san, você pode verificar a situação em cada uma das salas de aula?

- Tudo bem!