terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Volume 8 - Capítulo 15


Capítulo 15 - 14 de agosto Depois de seis horas

Parte 1
Quando nós corremos para fora do bangalô, várias pessoas estavam reunidas à beira da água.
O sol estava se pondo. A margem estava coberta pela sombra da montanha, porém o lago estava fora do alcance da sombra e a visão do barco era muito clara, como se estivesse sendo iluminado. As águas brilhavam ao sol poente.
A cabeça negra de um mergulhador balançava na água ao lado da lancha. Uma mão se estendeu de dentro do barco e foi entregue uma corda. A pessoa dentro do barco puxou a corda e uma massa acinzentada obscurecida pela água subiu lentamente para a superfície. O mergulhador subiu a bordo do barco, e o barco se dirigiu para a margem.
Nós assistimos a tudo como se estivéssemos assistindo a algum tipo de cerimônia.
O barco parou quando chegou à costa. O mergulhador saltou para fora do barco e puxou a corda que enrolava o que quer que seja que estava envolvido em um lençol cinza... Dentre as pessoas que estavam assistindo a tudo isso de longe, uma figura solitária começou a caminhar em direção a beira da água... Era Naru.
Naru se agachou ao lado da massa enrolada. Ele estendeu a mão e a voz do mergulhador de meia-idade podia ser ouvido tentando detê-lo.
- Não faça isso.
- Não, eu estou bem.
A voz de Naru era calma e seu rosto inexpressivo.
Naru ajoelhou-se e sua mão pálida pegou no canto do lençol. Alguns cabelos escuros podiam ser vistos a espreita. O mergulhador ao lado dele desviou o olhar.
Naru olhou por um longo momento... E calmamente recolocou o lençol como estava originalmente. Ele ficou de pé e começou a caminhar ao longo da borda da água.
Não havia um pingo de lágrima ou dor em seu perfil silencioso.

*****

As coisas estavam em grande pânico depois disso. Ayako, Masako e eu, junto com Mori-san, rapidamente deixamos aquele lugar e voltamos para o nosso bangalô - levando a mãe de Naru conosco.
Seu pai é Martin Davis. Sua mãe é Luella Davis. Seu pai é chamado de Professor Davis para distinguir entre ele e Naru. Embora eu não poderia dizer sua idade, ele parecia ser muito mais velho do que nossos pais seriam.
O cabelo do professor era um vermelho acastanhado, enquanto que da sua mulher era um bonito loiro. Seus olhos eram azuis, os dela eram púrpura.
Sra. Davis chorou muito. Ela estava com tanta dor que não conseguimos encontrar palavras para tentar confortá-la. Depois de um longo tempo, quando já estava totalmente escuro lá fora, ela finalmente levantou o rosto do ombro de Mori-san.
- Sinto muito.
Ela falou em japonês um pouco pomposo.
- Desculpe-me eu não ter vindo cumprimentá-las mais cedo.
Todo mundo só balançou a cabeça. Depois de falar isso com os olhos inchados de tanto chorar, ela perguntou:
- Vocês conseguem entender o meu japonês?
- É muito bom.
Quando Masako disse isso, a Sra. Davis finalmente sorriu. Os cantos de sua boca tremiam, e ver isso era muito doloroso.
- Aqueles dois conversavam secretamente em japonês, então eu aprendi a língua. Mas japonês é muito difícil. Me desculpe eu não posso falar muito bem.
“Aqueles dois” provavelmente significava Naru e seu irmão mais velho.
- Obrigada por cuidar tanto de Naru.
- Não foi nada. Igualmente.
Masako inclinou ligeiramente enquanto Ayako se levantou.
- Eu vou fazer um chá. Esse já esfriou.
- Umm... Minhas condolências.
Quando eu disse isso, a Sra. Davis olhou Mori-san. Mori-san disse algo a ela em inglês, e a Sra. Davis, em seguida, sorriu para mim.
- Obrigada. Você é Taniyama-san?
- Sim, isso mesmo. Prazer em conhecê-la.
- O prazer é meu. Naru é bastante difícil e pode ser um pouco problemático lidar com ele. Obrigada por tudo.
Como ela disse isso, ela deve saber que estou trabalhando no escritório.
- Ele realmente é um pouco difícil, não é?
Quando eu disse isso, ela sorriu.
- Mas ele é uma boa pessoa.
- Eu sei.
- Estou muito orgulhosa de ambos.
Ela abriu a mão que estava segurando um lenço. Na palma da sua mão tinha um retrato do tamanho de um cartão de visitas. Ela tocou-o suavemente. Quando eu me inclinei para espiar, ela entregou-o para mim.
- Extremamente orgulhosa.
Dois jovens estavam nessa foto. Eles tinham a mesma cara. A mesma estatura. Um deles tinha um olhar um pouco mais suave do que o outro. Dois Narus.
- Gene...?
Eu apontei para um deles. A Sra. Davis concordou.
Eles eram realmente iguais. Gene estava sorrindo enquanto Naru estava franzindo as sobrancelhas ligeiramente.
- Parece que existem dois Genes, não é?
Masako disse olhando para a foto de um lado, e eu não pude deixar de pensar a mesma coisa.
Parecia que, mais do que a existência de dois Narus, que havia dois Genes lá. Rapidamente percebi o porquê. Naru estava vestindo um suéter azul marinho. A camisa era cor de laranja. Era a primeira vez que eu via Naru vestido desse jeito.
... Ah, entendi. As roupas sempre pretas... Ele estava de luto. Por Gene... Para a outra metade que havia perdido.
Eu rapidamente lutei contra as lágrimas que ameaçavam cair. Eu não tinha o direito de chorar na frente da sua mãe. Essa tristeza era para as pessoas que conheciam Gene bem e o amava.
Devolvi a foto para ela. Ela segurou como se fosse tão preciosa.
- Pobre Gene - disse ela com lágrimas nos olhos novamente. - Naru também. Deve ter sido muito difícil para ele.
- Sim...
- Eles nasceram juntos. E agora estão separados... Como isso é errado. É realmente muito triste.
- Eu também acho.
Eu disse isso quase não conseguindo mais conter as lágrimas. Levantei-me e rapidamente fui para fora.

Parte 2

- Eu sou tão patética...
Apoiei-me em uma árvore na floresta. A lua estava brilhando.
Eu não deveria chorar. Tem alguém que sofre muito mais que eu. Eu deveria estar lhe dando apoio e tentando animá-la.
Mesmo assim, as lágrimas ameaçavam cair. Olhei para cima para não deixá-las cair.
Meu peito doía tanto... Como doía.
Eu realmente não entendo por que dói tanto.
Eu quero chorar. Mas eu não quero chorar.
Assim, quando alguém falou comigo, eu me senti um pouco aliviada.
- O que você está fazendo?
Aquela voz  ligeiramente exasperada era do Naru. Eu limpei o meu rosto e olhando na direção da voz, eu vi Naru olhar verdadeiramente exasperado.
- Você pretende comer a lua? Não importa quanto tempo você vai ficar com a boca aberta, a lua não vai cair.
Tsc... Ele realmente é rude!
Mas, graças a isso, minhas lágrimas secaram por isso vou perdoá-lo, especialmente neste momento.
- Eu não necessariamente quero comê-la.
- Onde está Luella?
Eu não evitar de pensar que é assim que ele chama a sua própria mãe?!
- Ela está no nosso bangalô... E o seu irmão?
- A polícia levou-o embora.
- Huh...
Porque está ele tão calmo? Ele estava como sempre o que era perturbador.
- Você não é realmente honesto com você mesmo...
- Sobre o quê? - Naru tinha começado a caminhar para as luzes da cabine, mas parou e se virou.
- Seu idiota teimoso! Por que você não apenas chora?
- Chorar não é algo necessário.
- Mas você está triste, né?
Naru tinha um leve sorriso cínico.
- Eu estou receoso que eu sou um tolo que não entende a natureza humana.
Esse cara! Ele estava guardando rancor.
- Você não está sendo honesto com você mesmo.
- Todo mundo morre. - Sua voz era calma. - Em cem anos, nenhum de seus amigos ainda estará vivo.
- Eu não acho que esse é o problema aqui.
- Essa é a questão.
Eu olhei para a lua.
- Você vai voltar para a Inglaterra...
- Sim.
Então não há problema em dizer-lhe, certo? Afinal de contas, é tarde demais agora.
- ... Hum, sabe. Eu realmente gostei de você.
- Ouvi mais do que suficiente para saber que você me viu favoravelmente esta tarde.
- Idiota. Não quero dizer dessa forma.
Olhei para Naru. Ele estava olhando para mim um pouco estranho então eu não pude evitar de sorrir.
- Você é tão denso...
- O que você quer dizer?
- Umm, eu queria dizer que eu gostei de você de uma maneira muito especial.
Naru olhou para mim. Aqueles olhos escuros. Ele inclinou a cabeça um pouco, depois o rosto branco sorriu levemente.
- De mim... Ou do Gene?
Minha mente ficou em branco por um momento.
Apenas o que é que esse cara está dizendo?
- Isso é...
Isso é óbvio, certo? Esse tipo de coisa.
Naru vai embora. Por isso que eu pensei em confessar para ele. Porque eu nunca irei vê-lo novamente. Nunca mais.
... Eu nunca o verei novamente.
Eu nunca vou ver aquele sorriso novamente. Nunca, independentemente do que sonhe, ele nunca vai aparecer novamente.
Eu não podia responder. Eu estava tão magoada e triste, as lágrimas caíram.
- Mas... Eu não sabia.
Eu não sabia. Que não era Naru. Eu nunca pensei que ele não fazia mais parte deste mundo. Eu pensei que um dia Naru iria sorrir assim. Mesmo que ele nunca sorrisse assim.
- Eu não sabia... Eu não tinha conhecimento de nada.
Ele sempre me ajudou. Ele sempre me animou. Mas eu nunca agradeci. Eu estava sempre com a impressão errada e estava enganada até o fim.
- Eu sempre o chamava de “Naru”.
Esse é o único nome que eu sempre o chamei. Eu nunca tentei, uma única vez, saber quem ele era realmente.
Meu peito doeu. Doeu muito, eu queria morrer.
Agachei-me ali, e chorei alto.

Parte 3

Depois de um longo tempo, a minha respiração se acalmou, e finalmente fui capaz de olhar para cima.
- Em todo o caso...
Fiquei surpresa com aquela voz nas proximidades. Olhando para o lado, vi Naru de pé ao meu lado. Eu pensei que ele tinha ido embora faz tempo, então eu estava um pouco surpresa.
- Em qualquer caso, você vai vê-lo novamente você querendo ou não. - O rosto pálido estava olhando para o lado.
- ...... Depois de cem anos?
- No seu caso, pode demorar até duzentos anos.
- Hmph.
Minhas forças tinham acabado depois de tanto chorar então permaneci sentada no chão.
- Eu definitivamente vou viver por muito tempo. Mesmo sendo desajeitada e tonta. Vou viver o suficiente para deixá-lo doente.
- Sem dúvida.
- Você não precisava concordar comigo.
- Eu acho que é melhor encarar a realidade?
Hmph.
- Você devia ter me avisado. Se você tivesse me dito tudo no início, eu nunca teria feito este tipo de engano, então eu vou te culpar por isso.
- A culpa é sua por ter sido enganada. Por acaso eu tenho esse tipo de personalidade intrometida?
- Verdade...
Eu sorri e as lágrimas voltaram a cair.
- Eu me sinto como uma idiota... Eu me sentia tão afetada pelas coisas que você fazia, mesmo sem perceber a verdade...
- Huh?
A lua estava brilhando na floresta à noite, e dava para ouvir os suaves barulhos dos insetos.
- É o clima perfeito.
- Huh?
- Até há pouco tempo, eu definitivamente ficaria animada com essa situação.
- Se esperasse o mesmo da minha parte seria um pouco problemático...
- Eu esperaria. Isso é como funciona o coração de uma garota... E no entanto, agora é inútil sabendo que era alguém completamente diferente.
Imediatamente depois de dizer isso que eu percebi as minhas próprias palavras.
- ... Não foi legal. Eu disse uma coisa muito rude, não é? Desculpe.
- Tudo bem. Eu estou acostumado com isso.
Eu me virei e olhei para aquela voz seca e Naru levantou uma sobrancelha ligeiramente.
- Temos a mesma aparência e nossas habilidades são do mesmo nível. Um tem uma boa personalidade e o outro não... Qual você escolheria?
- O de boa personalidade.
- É isso.
... Entendi.
- As coisas eram... Um pouco triste para você.
Muito provavelmente seu irmão conquistava todas as meninas.
- Eu ficava grato assim eu tinha mais tranquilidade.
- Cientista tolo.
Naru olhou para mim e eu sorri.
- Gene disse que você era apenas um cientista tolo.
Naru suspirou. Eu sorri e me levantei.
- Vocês são muito semelhantes do lado de fora, mas por dentro são completamente diferentes, não é?
- Minhas desculpas por ser incapaz de atender às suas expectativas.
- É. Se suas personalidades fossem pelo menos um pouco parecidas, iria me fazer desmaiar.
Eu estava dizendo um monte de coisas rudes. Sinto muito. Perdoe-me. Eu não tenho espírito para voltar sem fazer isso.
- Ainda há tempo.
Eu sorri.
- Existe, talvez, alguém que você gosta?
Naru olhou um pouco surpreso com minha pergunta.
- Eu?
- Entendo... Não tem, afinal de contas. Por um momento, eu queria saber se poderia haver alguém que você queria reencontrar na Inglaterra.
Perguntei pela Masako. Eu sou tão boa.
- Bem, há uma mulher que eu venho perseguindo nos últimos cinco anos.
- Você está brincando! Sério?
- ... Uma mulher em Wimbledon.
- Como em Wimbledon do tênis?
- É isso mesmo. Ela vive no sótão de uma casa velha.
- Quantos anos ela tem? Ela é bonita?
- Eu não tenho certeza. Ela parece ter mais de 80.
......
- Ela está viva, não é?
Naru sorriu levemente.
- Eu não consigo obter dados exatos sobre ela. Ela só aparece nessa época do ano, então eu estou pensando em ir direto para vê-la quando voltar.
..... Sheesh. Ele parece estar realmente ansioso por isso.
- Seria bom ser capaz de encontrar pelo menos uma vez por ano...
Não vou dizer com quem.
- Deve ser melhor não ser capaz de encontrar.
- Verdade...
Seu perfil iluminado à luz do luar parecia tanto com ele. O suficiente para me fazer chorar.
- Seu sorriso era tão bonito... Eu amava aquele sorriso.
- Eu sei.
- Era muito, muito bonito.
- É...

Parte 4

Na manhã seguinte, Ayako pergunta para Mai se ela está bem. Ayako e Masako provavelmente perceberam que Mai acordou no meio da noite e chorou. Seus olhos estavam muito inchados e ela mal conseguia abri-los. Mai admite que ela esperava encontrar Gene em seus sonhos na noite passada, mas não conseguiu.
Aparentemente, depois da sua conversa com Naru, ela contou tudo para Ayako e Masako.
Ayako dá a Mai um colírio para usar enquanto Masako dá uma toalha fria.
- Ei, grandes romances em peças sobre tragédias soam tão belos, mas na realidade é bastante inconveniente, não é?
- Que bobagem você está falando? Você está pensando em passar o dia assim?
Ayako decide fazer o café da manhã fora com os rapazes para que Mai tenha mais tempo para ficar apresentável. Ela diz a Mai que vai trazer o café da manhã para ela mais tarde e sai da cabine.
- Ei Masako!
- O que foi?
- Eu pensei isso ontem também, mas você ainda tem uma chance, sabia?
Eu ouvi um leve suspiro.
- O que você está dizendo exatamente... Não há necessidade de se preocupar comigo. Eu pensei nisso também.
- Hmm...
- Tudo o que tenho a fazer é ir vê-lo. Não é como se eu não pudesse comprar uma passagem de avião. Embora a grande questão é se ele irá me receber se eu for vê-lo.
- Vai ficar tudo bem.
- Eu tenho dúvidas.
- Sim. Até agora... Eu tenho certeza que Naru não conseguia pensar em outras coisas. Ele estava completamente focado na busca do Gene.
- Seria bom se esse fosse o caso...
É. É verdade que ainda há alguma incerteza.
- Eu estou lhe dizendo, ainda há esperança. Há muito tempo atrás, você pegava o braço de Naru, certo? Ele não se livrava de você, então eu tenho certeza que deve significar alguma coisa.
Eu ouvi um suspiro da Masako.
- Eu acho que é diferente.
- Diferente?
- Parece que isso é só a personalidade de Naru.
- Huh?
- Parece que ele se sente extremamente desconfortável de ter alguém agarrando ele assim.
Hmm...
- Acho que ele não sabe o que fazer. A primeira vez que tomei o seu braço, ele congelou por aproximadamente um minuto.
Sentei-me. A toalha caiu e eu olhei para Masako.
- Sério?
Um minuto...
- Sério.
- ...... Huh. Mas muitas vezes você ia e pegava o braço dele, certo?
Masako desviou o olhar irritada.
- Eu pensei que eu estava sendo um pouco sem-vergonha mesmo, mas ele não entendeu.
- Ahh.
- Eu percebi que ele estava desconfortável com isso. Mas eu fiz um pouco para incomodá-lo.
- Esse tipo de forma distorcida de mostrar o seu interesse não é bom.
- Eu sei. Eu não tenho feito isso ultimamente, né?
- Boa menina. Mas se você não se apressar, eu vou voltar a entrar na guerra.
- Seja minha convidada.
Uau. Que confiante!
- Eu me pergunto se estaria tudo bem se eu levar isso a sério? De qualquer forma, eles têm a mesma aparência.
- Eu não vou perdê-lo para alguém com esse tipo de motivação.
- Ahahaha.
- Se você pretende voltar a entrar na guerra, você deve fazer algo sobre o seu rosto em primeiro lugar.
Ela apertou a toalha contra meus olhos novamente.
- Ok.
- Eu estou indo lá para ajudar, então certifique-se de se acalmar. Se você acabar chorando de novo, você vai ser um grande espetáculo. Sua base é a sua base depois de tudo.
- Você fica quieta. De qualquer forma, eu não sou tão bonita quanto você.
- Meu, por que você está apontando o óbvio neste momento?
- Sua...
Peguei a toalha dos meus olhos e pensei em bater nela, mas surpreendente ela já estava fora de alcance.
- Bom descanso.
Acenei a mão para aquele rosto lindo.
- Sim, sim. Vou descansar.
...... Eu estou bem. Eu não vou chorar.
Apesar de não existir uma despedida maior que essa, não é como se meus sentimentos por ele tivessem sido recusados. Acho que vou ficar triste por um tempo, mas vou superar isso.
Dói agora, realmente dói agora, mas é inevitável... As pessoas não podem estar sempre felizes. Sem dúvida todos têm esses tipos de experiências dolorosas, e eu acho que eles conseguiram superá-las. Sem dúvida, sobre isso que a vida é.
Embora minhas palavras sejam um pouco atrevidas.
- Eu me pergunto o que ele queria me dizer...
Essa é a única coisa que me incomodava.
As palavras de Gene da última vez que o vi.
"- Há algo que eu queria te dizer, mas..."
Não é como se todos os mistérios tivessem sido revelados. Isso também poderia ser a vida.

****

Agora meus comentários!!
E esse é o capítulo 15! A parte 4 ficou estranha, mas é que em inglês estava assim! Acho que foi outra pessoa que fez a tradução para inglês pois não segue o padrão das outras!
Nesse capítulo eu tiro meu chapéu (se eu usasse chapéu...) para o Naru! Ele foi bem bacana com a Mai. E eu acho que ela é a única que tem alguma chance com ele! - Masako pode procurar um bofe novo para dar em cima! 
Quando ela confessou para ele, ele não deu um fora nela! E foi bem bacana de ter ficado ao lado dela enquanto ela chorava. 
Outra coisa é a interação entre os dois! Ela é a única pessoa que ele trata com intimidade! Não só de chamar pelo primeiro nome e sem honoríficos (o que no Japão é muita coisa, mas pra mim não é! rs) ele também brinca com ela e sempre responde as perguntas dela, mesmo que às vezes ele dê uma resposta meio grossa, pelo menos ele responde, coisa que não faz com os outros.
E mais uma coisa, ele vai atrás dela! Casualmente, mas  ele vem até ela para conversar.
Quem tomou o fora nesse capítulo foi ele!! Pobre Naru, mais uma vez o Gene passou ele pra trás! Hahaha
Apesar de no capítulo anterior a Mori-san ter dito que Naru se sentia incomodado até com Gene eu acho que não era nada disso! O fato dele ter procurado tanto pelo corpo do irmão e de ainda estar de luto mostra a tristeza dele! Ele só não demonstra da mesma forma que outras pessoas. Talvez pelo fato dele saber que Gene ainda "vive" em outro lugar!
Meus devaneios ficaram longos dessa vez...
E no próximo post o epílogo!!

2 comentários:

  1. Nossa!!! Muito obrigada pelo capíttulo. Estava ansiosa. Gostaria de saber se vc não teria como conseguir a metade do volume três que não tem no site Baka-Tsuky em inglês. Porque estou traduzindo o quatro e pretendo traduzir o 5. O 6 não consigo encontrar e pra traduzir o três, acho q só vale a pena se achar a outra parte. Se vc souber onde tem, ou se tiver. Poderia me enviar? Meu e-mail: alinecrist_agome@hotmail.com.
    Obrigada

    ps: Me passa seu e-mail pra eu poder te enviar o prólogo e logo logo o 1 capítulo do volume 4.

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    Respostas
    1. Oi Aline!
      Acho que ninguém traduziu esses capítulos do livro! Uma pena!
      Vou te mandar um e-mail!
      Bjs Vi

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