Capítulo 15 - 14 de agosto Depois de seis horas
Parte 1
Quando nós corremos
para fora do bangalô, várias pessoas estavam
reunidas à beira da água.
O sol estava se
pondo. A margem estava coberta pela sombra da montanha, porém o lago estava
fora do alcance da sombra e a visão do barco era muito clara, como se estivesse
sendo iluminado. As águas brilhavam ao sol poente.
A cabeça negra de
um mergulhador balançava na água ao lado da lancha. Uma mão se estendeu de
dentro do barco e foi entregue uma corda. A pessoa dentro do barco puxou a
corda e uma massa acinzentada obscurecida pela água subiu lentamente para a
superfície. O mergulhador subiu a bordo do barco, e o barco se dirigiu para a margem.
Nós assistimos a
tudo como se estivéssemos assistindo a algum tipo de cerimônia.
O barco parou
quando chegou à costa. O mergulhador saltou para fora do barco e puxou a corda que
enrolava o que quer que seja que estava envolvido em um lençol cinza... Dentre
as pessoas que estavam assistindo a tudo isso de longe, uma figura solitária
começou a caminhar em direção a beira da água... Era Naru.
Naru se agachou
ao lado da massa enrolada. Ele estendeu a mão e a voz do mergulhador de
meia-idade podia ser ouvido tentando detê-lo.
- Não faça isso.
- Não, eu estou
bem.
A voz de Naru era
calma e seu rosto inexpressivo.
Naru ajoelhou-se e
sua mão pálida pegou no canto do lençol. Alguns cabelos escuros podiam ser vistos a espreita.
O mergulhador ao lado dele desviou o olhar.
Naru olhou por um
longo momento... E calmamente recolocou o lençol como estava originalmente.
Ele ficou de pé e começou a caminhar ao longo da borda da água.
Não havia um pingo
de lágrima ou dor em seu perfil silencioso.
*****
As coisas estavam
em grande pânico depois disso. Ayako, Masako e eu, junto com Mori-san,
rapidamente deixamos aquele lugar e voltamos para o nosso bangalô - levando a mãe
de Naru conosco.
Seu pai é Martin
Davis. Sua mãe é Luella Davis. Seu pai é chamado de Professor Davis para
distinguir entre ele e Naru. Embora eu não poderia dizer sua idade, ele parecia
ser muito mais velho do que nossos pais seriam.
O cabelo do
professor era um vermelho acastanhado, enquanto que da sua mulher era um bonito
loiro. Seus olhos eram azuis, os dela eram púrpura.
Sra. Davis chorou
muito. Ela estava com tanta dor que não conseguimos encontrar palavras para
tentar confortá-la. Depois de um longo tempo, quando já estava totalmente
escuro lá fora, ela finalmente levantou o rosto do ombro de Mori-san.
- Sinto muito.
Ela falou em
japonês um pouco pomposo.
- Desculpe-me eu
não ter vindo cumprimentá-las mais cedo.
Todo mundo só
balançou a cabeça. Depois de falar isso com os olhos inchados de tanto chorar,
ela perguntou:
- Vocês conseguem
entender o meu japonês?
- É muito bom.
Quando Masako
disse isso, a Sra. Davis finalmente sorriu. Os cantos de sua boca tremiam, e ver
isso era muito doloroso.
- Aqueles dois conversavam
secretamente em japonês, então eu aprendi a língua. Mas japonês é muito
difícil. Me desculpe eu não posso falar muito bem.
“Aqueles dois” provavelmente
significava Naru e seu irmão mais velho.
- Obrigada por
cuidar tanto de Naru.
- Não foi nada.
Igualmente.
Masako inclinou
ligeiramente enquanto Ayako se levantou.
- Eu vou fazer um
chá. Esse já esfriou.
- Umm... Minhas
condolências.
Quando eu disse isso,
a Sra. Davis olhou Mori-san. Mori-san disse algo a ela em inglês, e a Sra.
Davis, em seguida, sorriu para mim.
- Obrigada. Você
é Taniyama-san?
- Sim, isso mesmo.
Prazer em conhecê-la.
- O prazer é meu.
Naru é bastante difícil e pode ser um pouco problemático lidar com ele. Obrigada
por tudo.
Como ela disse
isso, ela deve saber que estou trabalhando no escritório.
- Ele realmente é
um pouco difícil, não é?
Quando eu disse
isso, ela sorriu.
- Mas ele é uma
boa pessoa.
- Eu sei.
- Estou muito
orgulhosa de ambos.
Ela abriu a mão
que estava segurando um lenço. Na palma da sua mão tinha um retrato do tamanho
de um cartão de visitas. Ela tocou-o suavemente. Quando eu me inclinei para
espiar, ela entregou-o para mim.
- Extremamente
orgulhosa.
Dois jovens
estavam nessa foto. Eles tinham a mesma cara. A mesma estatura. Um deles tinha
um olhar um pouco mais suave do que o outro. Dois Narus.
- Gene...?
Eu apontei para
um deles. A Sra. Davis concordou.
Eles eram
realmente iguais. Gene estava sorrindo enquanto Naru estava franzindo as
sobrancelhas ligeiramente.
- Parece que
existem dois Genes, não é?
Masako disse
olhando para a foto de um lado, e eu não pude deixar de pensar a mesma coisa.
Parecia que, mais
do que a existência de dois Narus, que havia dois Genes lá. Rapidamente percebi
o porquê. Naru estava vestindo um suéter azul marinho. A camisa era cor de laranja.
Era a primeira vez que eu via Naru vestido desse jeito.
... Ah, entendi. As roupas sempre
pretas... Ele estava de luto. Por Gene... Para a outra metade que havia
perdido.
Eu rapidamente
lutei contra as lágrimas que ameaçavam cair. Eu não tinha o direito de chorar
na frente da sua mãe. Essa tristeza era para as pessoas que conheciam Gene bem
e o amava.
Devolvi a foto
para ela. Ela segurou como se fosse tão preciosa.
- Pobre Gene - disse
ela com lágrimas nos olhos novamente. - Naru também. Deve ter sido muito
difícil para ele.
- Sim...
- Eles nasceram
juntos. E agora estão separados... Como isso é errado. É realmente muito
triste.
- Eu também acho.
Eu disse isso
quase não conseguindo mais conter as lágrimas. Levantei-me e rapidamente fui
para fora.
Parte 2
- Eu sou tão
patética...
Apoiei-me em uma
árvore na floresta. A lua estava brilhando.
Eu não deveria
chorar. Tem alguém que sofre muito mais que eu. Eu deveria estar lhe dando
apoio e tentando animá-la.
Mesmo assim, as
lágrimas ameaçavam cair. Olhei para cima para não deixá-las cair.
Meu peito doía
tanto... Como doía.
Eu realmente não
entendo por que dói tanto.
Eu quero chorar.
Mas eu não quero chorar.
Assim, quando
alguém falou comigo, eu me senti um pouco aliviada.
- O que você está
fazendo?
Aquela voz ligeiramente exasperada era do Naru. Eu limpei
o meu rosto e olhando na direção da voz, eu vi Naru olhar verdadeiramente
exasperado.
- Você pretende
comer a lua? Não importa quanto tempo você vai ficar com a boca aberta, a lua
não vai cair.
Tsc... Ele
realmente é rude!
Mas, graças a
isso, minhas lágrimas secaram por isso vou perdoá-lo, especialmente neste
momento.
- Eu não
necessariamente quero comê-la.
- Onde está
Luella?
Eu não evitar de
pensar que é assim que ele chama a sua própria mãe?!
- Ela está no
nosso bangalô... E o seu irmão?
- A polícia
levou-o embora.
- Huh...
Porque está ele
tão calmo? Ele estava como sempre o que era perturbador.
- Você não é
realmente honesto com você mesmo...
- Sobre o quê? -
Naru tinha começado a caminhar para as luzes da cabine, mas parou e se virou.
- Seu idiota
teimoso! Por que você não apenas chora?
- Chorar não é
algo necessário.
- Mas você está
triste, né?
Naru tinha um
leve sorriso cínico.
- Eu estou
receoso que eu sou um tolo que não entende a natureza humana.
Esse cara! Ele
estava guardando rancor.
- Você não está
sendo honesto com você mesmo.
- Todo mundo
morre. - Sua voz era calma. - Em cem anos, nenhum de seus amigos ainda estará
vivo.
- Eu não acho que
esse é o problema aqui.
- Essa é a
questão.
Eu olhei para a
lua.
- Você vai voltar
para a Inglaterra...
- Sim.
Então não há
problema em dizer-lhe, certo? Afinal de contas, é tarde demais agora.
- ... Hum, sabe.
Eu realmente gostei de você.
- Ouvi mais do
que suficiente para saber que você me viu favoravelmente esta tarde.
- Idiota. Não
quero dizer dessa forma.
Olhei para Naru.
Ele estava olhando para mim um pouco estranho então eu não pude evitar de
sorrir.
- Você é tão
denso...
- O que você quer
dizer?
- Umm, eu queria
dizer que eu gostei de você de uma maneira muito especial.
Naru olhou para
mim. Aqueles olhos escuros. Ele inclinou a cabeça um pouco, depois o rosto
branco sorriu levemente.
- De mim... Ou do
Gene?
Minha mente ficou
em branco por um momento.
Apenas o que é que
esse cara está dizendo?
- Isso é...
Isso é óbvio,
certo? Esse tipo de coisa.
Naru vai embora. Por
isso que eu pensei em confessar para ele. Porque eu nunca irei vê-lo novamente.
Nunca mais.
... Eu nunca o
verei novamente.
Eu nunca vou ver
aquele sorriso novamente. Nunca, independentemente do que sonhe, ele nunca vai
aparecer novamente.
Eu não podia
responder. Eu estava tão magoada e triste, as lágrimas caíram.
- Mas... Eu não
sabia.
Eu não sabia. Que
não era Naru. Eu nunca pensei que ele não fazia mais parte deste mundo. Eu
pensei que um dia Naru iria sorrir assim. Mesmo que ele nunca sorrisse assim.
- Eu não sabia...
Eu não tinha conhecimento de nada.
Ele sempre me ajudou.
Ele sempre me animou. Mas eu nunca agradeci. Eu estava sempre com a impressão
errada e estava enganada até o fim.
- Eu sempre o
chamava de “Naru”.
Esse é o único
nome que eu sempre o chamei. Eu nunca tentei, uma única vez, saber quem ele era
realmente.
Meu peito doeu.
Doeu muito, eu queria morrer.
Agachei-me ali, e
chorei alto.
Parte 3
Depois de um
longo tempo, a minha respiração se acalmou, e finalmente fui capaz de olhar
para cima.
- Em todo o caso...
Fiquei surpresa
com aquela voz nas proximidades. Olhando para o lado, vi Naru de pé ao meu
lado. Eu pensei que ele tinha ido embora faz tempo, então eu estava um pouco
surpresa.
- Em qualquer
caso, você vai vê-lo novamente você querendo ou não. - O rosto pálido estava
olhando para o lado.
- ...... Depois
de cem anos?
- No seu caso,
pode demorar até duzentos anos.
- Hmph.
Minhas forças
tinham acabado depois de tanto chorar então permaneci sentada no chão.
- Eu
definitivamente vou viver por muito tempo. Mesmo sendo desajeitada e tonta. Vou
viver o suficiente para deixá-lo doente.
- Sem dúvida.
- Você não
precisava concordar comigo.
- Eu acho que é
melhor encarar a realidade?
Hmph.
- Você devia ter
me avisado. Se você tivesse me dito tudo no início, eu nunca teria feito este
tipo de engano, então eu vou te culpar por isso.
- A culpa é sua
por ter sido enganada. Por acaso eu tenho esse tipo de personalidade
intrometida?
- Verdade...
Eu sorri e as
lágrimas voltaram a cair.
- Eu me sinto
como uma idiota... Eu me sentia tão afetada pelas coisas que você fazia,
mesmo sem perceber a verdade...
- Huh?
A lua estava
brilhando na floresta à noite, e dava para ouvir os suaves barulhos dos
insetos.
- É o clima
perfeito.
- Huh?
- Até há pouco
tempo, eu definitivamente ficaria animada com essa situação.
- Se esperasse o
mesmo da minha parte seria um pouco problemático...
- Eu esperaria.
Isso é como funciona o coração de uma garota... E no entanto, agora é inútil sabendo
que era alguém completamente diferente.
Imediatamente
depois de dizer isso que eu percebi as minhas próprias palavras.
- ... Não foi
legal. Eu disse uma coisa muito rude, não é? Desculpe.
- Tudo bem. Eu
estou acostumado com isso.
Eu me virei e
olhei para aquela voz seca e Naru levantou uma sobrancelha ligeiramente.
- Temos a mesma
aparência e nossas habilidades são do mesmo nível. Um tem uma boa personalidade
e o outro não... Qual você escolheria?
- O de boa
personalidade.
- É isso.
... Entendi.
- As coisas eram...
Um pouco triste para você.
Muito
provavelmente seu irmão conquistava todas as meninas.
- Eu ficava grato
assim eu tinha mais tranquilidade.
- Cientista tolo.
Naru olhou para
mim e eu sorri.
- Gene disse que
você era apenas um cientista tolo.
Naru suspirou. Eu
sorri e me levantei.
- Vocês são muito
semelhantes do lado de fora, mas por dentro são completamente diferentes, não
é?
- Minhas
desculpas por ser incapaz de atender às suas expectativas.
- É. Se suas
personalidades fossem pelo menos um pouco parecidas, iria me fazer desmaiar.
Eu estava dizendo
um monte de coisas rudes. Sinto muito. Perdoe-me. Eu não tenho espírito para
voltar sem fazer isso.
- Ainda há tempo.
Eu sorri.
- Existe, talvez,
alguém que você gosta?
Naru olhou um
pouco surpreso com minha pergunta.
- Eu?
- Entendo... Não tem,
afinal de contas. Por um momento, eu queria saber se poderia haver alguém que
você queria reencontrar na Inglaterra.
Perguntei pela
Masako. Eu sou tão boa.
- Bem, há uma
mulher que eu venho perseguindo nos últimos cinco anos.
- Você está brincando!
Sério?
- ... Uma mulher em
Wimbledon.
- Como em
Wimbledon do tênis?
- É isso mesmo.
Ela vive no sótão de uma casa velha.
- Quantos anos
ela tem? Ela é bonita?
- Eu não tenho
certeza. Ela parece ter mais de 80.
......
- Ela está viva,
não é?
Naru sorriu
levemente.
- Eu não consigo obter
dados exatos sobre ela. Ela só aparece nessa época do ano, então eu estou
pensando em ir direto para vê-la quando voltar.
..... Sheesh. Ele
parece estar realmente ansioso por isso.
- Seria bom ser
capaz de encontrar pelo menos uma vez por ano...
Não vou dizer com
quem.
- Deve ser melhor
não ser capaz de encontrar.
- Verdade...
Seu perfil
iluminado à luz do luar parecia tanto com ele. O suficiente para me fazer
chorar.
- Seu sorriso era
tão bonito... Eu amava aquele sorriso.
- Eu sei.
- Era muito,
muito bonito.
- É...
Parte 4
Na manhã
seguinte, Ayako pergunta para Mai se ela está bem. Ayako e Masako provavelmente
perceberam que Mai acordou no meio da noite e chorou. Seus olhos estavam muito
inchados e ela mal conseguia abri-los. Mai admite que ela esperava encontrar
Gene em seus sonhos na noite passada, mas não conseguiu.
Aparentemente,
depois da sua conversa com Naru, ela contou tudo para Ayako e Masako.
Ayako dá a Mai um
colírio para usar enquanto Masako dá uma toalha fria.
- Ei, grandes
romances em peças sobre tragédias soam tão belos, mas na realidade é bastante
inconveniente, não é?
- Que bobagem você
está falando? Você está pensando em passar o dia assim?
Ayako decide
fazer o café da manhã fora com os rapazes para que Mai tenha mais tempo para
ficar apresentável. Ela diz a Mai que vai trazer o café da manhã para ela mais
tarde e sai da cabine.
- Ei Masako!
- O que foi?
- Eu pensei isso
ontem também, mas você ainda tem uma chance, sabia?
Eu ouvi um leve
suspiro.
- O que você está
dizendo exatamente... Não há necessidade de se preocupar comigo. Eu pensei nisso
também.
- Hmm...
- Tudo o que
tenho a fazer é ir vê-lo. Não é como se eu não pudesse comprar uma passagem de
avião. Embora a grande questão é se ele irá me receber se eu for vê-lo.
- Vai ficar tudo
bem.
- Eu tenho
dúvidas.
- Sim. Até agora...
Eu tenho certeza que Naru não conseguia pensar em outras coisas. Ele estava
completamente focado na busca do Gene.
- Seria bom se esse
fosse o caso...
É. É verdade que
ainda há alguma incerteza.
- Eu estou lhe
dizendo, ainda há esperança. Há muito tempo atrás, você pegava o braço de Naru,
certo? Ele não se livrava de você, então eu tenho certeza que deve significar
alguma coisa.
Eu ouvi um suspiro
da Masako.
- Eu acho que é
diferente.
- Diferente?
- Parece que isso
é só a personalidade de Naru.
- Huh?
- Parece que ele
se sente extremamente desconfortável de ter alguém agarrando ele assim.
Hmm...
- Acho que ele
não sabe o que fazer. A primeira vez que tomei o seu braço, ele congelou por
aproximadamente um minuto.
Sentei-me. A
toalha caiu e eu olhei para Masako.
- Sério?
Um minuto...
- Sério.
- ...... Huh. Mas
muitas vezes você ia e pegava o braço dele, certo?
Masako desviou o
olhar irritada.
- Eu pensei que
eu estava sendo um pouco sem-vergonha mesmo, mas ele não entendeu.
- Ahh.
- Eu percebi que
ele estava desconfortável com isso. Mas eu fiz um pouco para incomodá-lo.
- Esse tipo de
forma distorcida de mostrar o seu interesse não é bom.
- Eu sei. Eu não
tenho feito isso ultimamente, né?
- Boa menina. Mas
se você não se apressar, eu vou voltar a entrar na guerra.
- Seja minha
convidada.
Uau. Que
confiante!
- Eu me pergunto
se estaria tudo bem se eu levar isso a sério? De qualquer forma, eles têm a
mesma aparência.
- Eu não vou perdê-lo
para alguém com esse tipo de motivação.
- Ahahaha.
- Se você
pretende voltar a entrar na guerra, você deve fazer algo sobre o seu rosto em
primeiro lugar.
Ela apertou a
toalha contra meus olhos novamente.
- Ok.
- Eu estou indo lá
para ajudar, então certifique-se de se acalmar. Se você acabar chorando de
novo, você vai ser um grande espetáculo. Sua base é a sua base depois de tudo.
- Você fica
quieta. De qualquer forma, eu não sou tão bonita quanto você.
- Meu, por que você
está apontando o óbvio neste momento?
- Sua...
Peguei a toalha dos
meus olhos e pensei em bater nela, mas surpreendente ela já estava fora de
alcance.
- Bom descanso.
Acenei a mão para
aquele rosto lindo.
- Sim, sim. Vou descansar.
...... Eu estou
bem. Eu não vou chorar.
Apesar de não
existir uma despedida maior que essa, não é como se meus sentimentos por ele
tivessem sido recusados. Acho que vou ficar triste por um tempo, mas vou
superar isso.
Dói agora,
realmente dói agora, mas é inevitável... As pessoas não podem estar sempre felizes.
Sem dúvida todos têm esses tipos de experiências dolorosas, e eu acho que eles
conseguiram superá-las. Sem dúvida, sobre isso que a vida é.
Embora minhas
palavras sejam um pouco atrevidas.
- Eu me pergunto
o que ele queria me dizer...
Essa é a única
coisa que me incomodava.
As palavras de
Gene da última vez que o vi.
"- Há algo que eu
queria te dizer, mas..."
Não é como se
todos os mistérios tivessem sido revelados. Isso também poderia ser a vida.
****
Agora meus comentários!!
E esse é o capítulo 15! A parte 4 ficou estranha, mas é que em inglês estava assim! Acho que foi outra pessoa que fez a tradução para inglês pois não segue o padrão das outras!
Nesse capítulo eu tiro meu chapéu (se eu usasse chapéu...) para o Naru! Ele foi bem bacana com a Mai. E eu acho que ela é a única que tem alguma chance com ele! - Masako pode procurar um bofe novo para dar em cima!
Quando ela confessou para ele, ele não deu um fora nela! E foi bem bacana de ter ficado ao lado dela enquanto ela chorava.
Outra coisa é a interação entre os dois! Ela é a única pessoa que ele trata com intimidade! Não só de chamar pelo primeiro nome e sem honoríficos (o que no Japão é muita coisa, mas pra mim não é! rs) ele também brinca com ela e sempre responde as perguntas dela, mesmo que às vezes ele dê uma resposta meio grossa, pelo menos ele responde, coisa que não faz com os outros.
E mais uma coisa, ele vai atrás dela! Casualmente, mas ele vem até ela para conversar.
Quem tomou o fora nesse capítulo foi ele!! Pobre Naru, mais uma vez o Gene passou ele pra trás! Hahaha
Apesar de no capítulo anterior a Mori-san ter dito que Naru se sentia incomodado até com Gene eu acho que não era nada disso! O fato dele ter procurado tanto pelo corpo do irmão e de ainda estar de luto mostra a tristeza dele! Ele só não demonstra da mesma forma que outras pessoas. Talvez pelo fato dele saber que Gene ainda "vive" em outro lugar!
Meus devaneios ficaram longos dessa vez...
E no próximo post o epílogo!!
Nossa!!! Muito obrigada pelo capíttulo. Estava ansiosa. Gostaria de saber se vc não teria como conseguir a metade do volume três que não tem no site Baka-Tsuky em inglês. Porque estou traduzindo o quatro e pretendo traduzir o 5. O 6 não consigo encontrar e pra traduzir o três, acho q só vale a pena se achar a outra parte. Se vc souber onde tem, ou se tiver. Poderia me enviar? Meu e-mail: alinecrist_agome@hotmail.com.
ResponderExcluirObrigada
ps: Me passa seu e-mail pra eu poder te enviar o prólogo e logo logo o 1 capítulo do volume 4.
Oi Aline!
ExcluirAcho que ninguém traduziu esses capítulos do livro! Uma pena!
Vou te mandar um e-mail!
Bjs Vi