terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Volume 4 - Capítulo 1 - Parte 6 e 7

Como o prometido, termino aqui o primeiro capítulo do quarto volume, antes do fim do mês. Enjoy it!


6


Com o grupo de Yasuhara liderando o caminho, fomos até a sala - 3-1.

A sala se localizava no primeiro andar do Bloco Oeste. O complexo do Colégio Ryokuryou tinha o formato de um “”, para o norte ficava o ginásio; A sala dos funcionários e a cantina dos estudantes eram adjacentes e ficavam no Bloco Norte; Virando uma curva entrávamos no Bloco Leste, que consistia nas salas especiais; virando outra curva estaríamos no Bloco Sul, onde ficavam as salas comuns. Uma curva depois do Bloco Sul, levava ao Bloco Oeste. Era um prédio de três andares que era composto apenas de salas.

Logo que a porta foi aberta, um cheiro fraco atingiu meus sentidos com força. Era um fedor detestável, como o cheiro de algo podre.

Yasuhara entrou na sala, e se virou para nos encarar.

"Eu praticamente não consigo mais sentir o cheiro, e quanto a vocês, pessoal?"

Naru acenou.

"Não é um cheiro muito forte, mas definitivamente existe um odor."

Bou-san abriu as janelas da sala.

"Mesmo depois de abrir a janela, o fedor não se dissipa."

Estreitando os olhos, Naru examinou a sala. Tocando em cada mesa, ele se moveu pela sala.

"Não há um lugar em que o cheiro seja mais forte."

Yasuhara concordou.

"É exatamente assim. Mesmo que tenhamos procurado com cuidado para encontrar a fonte do cheiro, a sala inteira fede."

Naru assentiu, e depois ele, de repente, ficou parado. Ele virou para olhar na direção do grupo de Yasuhara que estava perto da porta.

"Alguma coisa estranha já aconteceu aqui?"

"Coisas estranhas?"

Yasuhara inclinou a cabeça. A expressão de Naru era severa.

"Como invocações, esse tipo de coisa."

Naru estudou o rosto de todos, o grupo começou a murmurar.

"Ele não está falando de Worikiri-sama?"

"Isso é..."

Se sobrepondo às várias vozes em discussão, Naru disse, "O que é isso?"

Yasuhara representou o grupo para responder.

"Recentemente… Melhor dizendo, desde o começo do Segundo semestre, Worikiri-sama tem sido popular. É isso?"

Essa última frase foi direcionada às garotas que estavam atrás dele.

As garotas concordaram, nervosas.

"Não só na nossa turma, é popular por toda escola - Worikiri-sama, Gongen-sama e outras coisas."

Worikiri-sama...?

"O que é isso?"

Embora eu tenha feito a pergunta a  Bou-san, ele virou para encarar as garotas.

"Eu tenho um comigo, não foi usado." Uma garota tomou a frente. Ela pegou um pedaço de papel da mesa dela.

"Isso."

Ah!

No papel estavam os Cinquenta Sons. Isso é... Kokkuri-san...

Bou-san parecia pensar isso também.

"Isso é Kokkuri-san?"

As garotas começaram a gritar. A garota que nos deu o papel, nos encarava, muito insatisfeita.

"Até parece. Seu suposto Kokkuri-san é para convocar uma raposa, certo? No centro tem uma ilustração de um Torii (pássaro)... E ouvi dizer que Kokkuri-san é muito perigoso, e não deveria ser utilizado de forma casual. Por isso, olhe."

Ela apontou para o símbolo estranho no meio da página. Haviam palavras organizadas para formar um círculo, com as palavras "Sim" e "Não" dos dois lados. A palavra repetida "(Oni; Demônio)" arrumada num círculo e o molde quadrangular dentro dele, davam uma impressão estranha.

"Worikiri-sama é invocar um deus. E é muito preciso ao prever combinações amorosas, etc. Gongen-sama é..."

Enquanto ela falava, Bou-san tomou o papel sem avisar.

"Olhe isso!"

"Como Gongen-sama aparece?"

Bou-san amassou o pedaço de papel e formou uma bola.

"Gongen-sama é um deus invocado. Porque é um deus, ele pode nos ajudar a resolver problemas, etc..."

Bou-san arremessou a bola de papel. Ela bateu na parede antes de cair na lixeira.

"O quê? Há um problema?!"

A garota olhou para Bou-san, com dificuldade.

"Gongen-sama. Tarou-san. Hitofude-sama. Cupid-san. Todos eles são aliados de Kokkuri-san."

"Eh!"

As exclamações não vieram da garota que nos deu o papel.

"O que vocês estava fazendo era real e verdadeiro Kokkuri-san. É a mesma coisa, não importa como você chame isso. Você, casualmente, invocou espíritos, e os tratou como brinquedos."

"Como isso poderia..."

Bou-san parecia furioso.

"Até os não iniciados são capazes de invocar. Qualquer um pode convocar um espírito, mas para mandar um espírito de volta, é necessário prática. Não faça mais isso."

"Mas... todos dizem que se for Worikiri-sama, então não é nada assustador e não importa..."

"Isso é besteira. É por causa de todos vocês que fazem esse tipo de estupidez que esses distúrbios estranhos aconteceram!"

Vendo o rosto de Bou-san, a garota imediatamente ficou deprimida.

"Realmente, em todo lugar é assim. Na turma onde o cachorro preto apareceu, também tinham pessoas brincando com esse tipo de jogos doentios. É provável que eles tenham invocado um espírito de nível mais baixo. A causa do envenenamento deve ter sido algo similar."

"Mas! Worikiri-sama é muito popular pela escola!"

"Bom... Esse cara é muito sortudo, o prédio da escola ainda vai entrar em colapso."

As garotas baixaram suas cabeças.

Naru interrompeu.

"Você diz que ele é muito popular. Quão alta é essa popularidade?"

As garotas encararam umas às outras.

"A verdade é que na escola, todos estiveram fizeram isso."

"Entre os que estão presentes aqui, tem alguém que não fez isso?"

Incluindo Yasuhara, nenhuma pessoa levantou a mão.

7


Nesse momento nos espalhamos e visitamos várias salas, apanhando qualquer aluno remanescente, e perguntando se e quantas vezes eles tinham feito Kokkuri-san.

O objetivo principal da investigação era determinar a popularidade; a proporção de alunos que tinham feito isso; estimar a frequência com que praticavam. A investigação estava mais ou menos complete antes do pôr do sol, então retornamos para a sala de reuniões para tomar um chá.

Como a sala de reuniões não tinha acessórios, Yasuhara trouxe os utensílios para fazer café da sala do conselho estudantil. Depois de usar uma antiga lâmina de aquecimento (heating plate) para ferver a água, eu adicionei o café instantâneo. Lavei cuidadosamente a xícara de chá esmaltada, que tinha o estilo das xícaras antigas do oeste, e apreciei a sensação de nostalgia. Ela deve ter sido usada por muitas gerações de conselhos estudantis.

"Como está?"

Depois de servir o café para todos, Yasuhara sentou. Depois nos sondou.

Se apoiando nas costas da cadeira, Bou-san olhou para sua pilha de anotações, deu um grande suspiro antes de colocá-las sobre a mesa.

"Essa coisa é enorme, que Deus nos ajude."

"Isso é tão sério?"

Bou-san moveu a cabeça, frustrado.

"Todos os estudantes da escola estão fazendo Kokkuri-san."

Seu suspiro foi em direção às anotações.

Aqueles eram os resultados da investigação feita com a ajuda de Yasuhara e seu grupo. De todos os estudantes, mais de 90% fizeram Kokkuri-san pelo menos uma vez, e desde setembro, a maioria deles fez isso em todo intervalo.

Em novembro e dezembro, antes dos estranhos incidentes começarem, a quantidade era baixa. Apesar disso, quem sabe quantas vezes os espíritos foram invocados na escola com sucesso, repetidamente?

"... é culpa dos espíritos que foram invocados. Exatamente, quantos espíritos estão assombrando a escola? Talvez não apenas milhares, talvez dezenas de milhares."

Bou-san soltou outro grande suspiro e se virou para Naru.

"Quero dizer, Naru-chan, você está mesmo falando sério?"

Naru, também parecendo frustrado, olhou para for a da janela, e não respondeu.

"Quer dizer, por que nós simplesmente não desistimos e vamos embora. De qualquer forma é responsabilidade dos estudantes, então eles simplesmente deveriam exorcizar os espíritos eles mesmos e o caso estaria resolvido." – disse como uma criança tendo um ataque de raiva.

"Não posso suportar isso. Fazer Kokkuri-san e o sujeito chama espíritos indomáveis."

Yasuhara disse "relaxe, relaxe," sinceramente.

"Eu entendo o que está sentindo. Por favor."

"Certo. Eu vou te ensinar as formas de exorcizar, e você vai fazer isso."

"Isso..."

O rosto de Yasuhara estava confuso. Eu reprendi Bou-san, dizendo,

"Isso não vai servir, monge! O diretor pediu um favor a nós."

"Por mim, eu não gosto do diretor dessa escola."

"Ah, então você está sendo difícil porque Matsuyama o intimidou."

"Cale a boca..."

Eu desarrumei o cabelo de Bou-san.

"Pobre Bou-san. Sua alma pura foi machucada."

"Exato. Ser injustamente tratado como um vigarista; embora não aconteça com muita frequência. De verdade, é trabalhoso ser usuário de poderes psíquicos."

Bou-san fingiu chorar.

"Se é esse o problema, damos um jeito. Junte todos os espíritos e faça com que se concentrem em Matsuyama, seria engraçado."

"Oh, não é uma má ideia."

En, no momento em que Matsuyama é mencionado, Bou-san presta atenção.

"Eu realmente sinto muito que Matsuyama seja esse tipo de cara."

Não, isso não é algo pelo qual você tenha que se desculpar, Yasuhara.

"Da perspectiva dos estudantes, questões que envolvam esse cara são completamente ignoradas. Todos tentam não ter nada a ver com ele, porque não é como se ele ouvisse a opinião dos outros. Pelo contrário, os estudantes que são mais maduros ao tolerá-lo."

Não pude evitar achar as palavras de Yasuhara incríveis...

Bou-san ergueu a cabeça.

"Yasuhara-kun, você está bem?"

"O quê?"

"Isso é, com você ajudando a gente com nossos pedidos... Matsuyama disse alguma coisa a você?"

"Não se preocupem. Porque minhas notas são boas" – Yasuhara disse isso sorrindo, mas sério.

"No passado ele falou muito. Não estou muito certo de quando foi, mas eu escrevi que meu objetivo era entrar no Departamento de Literatura e Economia, e de repente, ele parou de me criticar. Pessoas que abusam de seu poder são fracas quando têm que enfrentar o poder."

Então foi assim.

Ao descobrir a verdade, Bou-san e eu ficamos impressionados. Eu não sei se Naru estava ouvindo, ele estava olhando para fora da janela parado.

"O que é? Continua pensando profundamente em alguma coisa?"

Naru continuou em pensamento profundo.

"...sim. Não é como se fosse algo profundo, só estou um pouco preocupado."

"Preocupado? Com o quê?"

"Como Matsuyama mencionou, o Japão atual parece ter tornado o oculto popular."

"Assim parece. E daí?"

"Entre as escolas do Japão em que Kokkuri-san é popular, quantas vocês acham que existem?"

Então é isso. "Por que essas coisas estranhas só aconteceram no Colégio Ryokuryou?" provavelmente é o que ele está tentando dizer.

"Entendo o que quer dizer, mas você não acha que a quantidade aqui é excepcional?"

Ouvindo as palavras de Bou-san, a expressão de Naru se tornou mais séria.

"Pessoas não treinadas nem sempre obtêm sucesso em invocar espíritos, mesmo que tentem. Em outras palavras, o número de sucessos é pequeno. Essa é uma escola especial para psíquicos? Mesmo assim, não acredito que a situação progrediria tão rápido."

"Talvez."

"Além do mais, tem a situação atual. Mesmo que todas as histórias estranhas sejam simples mentiras, e a criança na sala LL? O cachorro preto? Os incêndios? Temos certeza que jogar Kokkuri-san invoca espíritos, e entre esses espíritos, há alguns que são poderosos, e incidentes em que eles causam mal não são desconhecidos. Mas, se esse é o caso, a quantidade também é anormal."

"Essa..."

Eu disse. Eu queria perguntar a Bou-san algumas questões básicas. Nessas situações, Naru é, basicamente, inútil. (Nota: mesmo se eu perguntasse, ele não ia responder...)

"É verdade que Kokkuri-san convocaria espíritos?"

"Seria assim, se fosse feito por um psíquico."

"Não aconteceria com aqueles que não são psíquicos?"

"Não. Pra começar, isso é muito arbitrário."

"Pra dizer a verdade... Eu fiz Kokkuri-san uma vez."

"Heh. Até a Mai pode fazer coisas chatas."

"Isso é o que você chama de ignorância da juventude. Kokkuri-san era muito popular na escola fundamental. E depois, essa moda de espíritos chegou… ou melhor, a moeda de 10 yen se moveu, e previu um monte de coisas corretamente. Como você explica isso?"

"En... como eu posso dizer..."

Bou-san olhou para Naru; Naru deu de ombros.

"Mai, tente colocar seu dedo na mesa. Como se fosse jogar Kokkuri-san."

Eu coloquei meu dedo na ponta da mesa.

"Seu dedo está tremendo. Não se mexa."

Eu não fiz meu dedo tremer de propósito. Mas olhando para a ponta do meu dedo, minha mão estava tremendo mesmo, mesmo que só um pouco.

"Mesmo que você diga isso..."

Mesmo que eu tentasse ficar parada, não consegui.

"Entendeu?"

"Huh?"

"O corpo humano é assim."

Ah, é verdade.

"Quando têm muitas pessoas fazendo isso juntas, sob a influência do tremor de cada pessoa, a moeda se move. Kokkuri-san e a Tábua Ouija (nota: Tábua Ouija – usada em comunicação ou convocação de espíritos como uma tábua divina ou profética, similar   a Kokkuri Japonesa. Usando as letras do alfabeto latino e números, Sim/Não, etc. Na tábua, a planchette ((obs: aquela placa triangular que fica no centro da Tábua Ouija e que todos colocam a mão)) se moveria na direção dos espíritos, ou daria alguma mensagem profunda.) etc... a teoria por trás dos dois era a mesma. Todos estão se movendo inconscientemente. E porque é algo inconsciente, o movimento resultante é inesperado."

"En."

Saber disso fez com que eu achasse o jogo sem graça.

"Mas, isso realmente prediz um monte de coisas de forma correta – o que quer dizer?"

"De maneira geral, as pessoas que pensam assim, também pensam, ‘seria muito bom se a moeda se movesse’, certo?"

"Sim – é mais interessante se a moeda se mover."

"As pessoas também pensam, ‘se a resposta da pergunta for a certa, seria bem mais interessante.’ ‘Quantos anos as Mai complete esse ano?’ alguém pergunta. Todos sabem a resposta. Dezesseis anos. Subconscientemente todos estão pensando, ‘ se ela se mover para um, e depois para o seis, seria incrível’, essa esperança no subconsciente dos jogadores faz a moeda se mover. E então ela se move para dezesseis."

"Ela também previu algo que só eu sabia."

"Como o quê?"

"Ela previu o que tinha no meu bolso na hora."

"En. Isso também é de conhecimento geral. O conteúdo do bolso de uma garota: lenço, pente, espelho... as expectativas de cada participante são diferentes. Todos os participantes estão nervosas e pensando rápido. Uma palavra que começa com “c” – chaveiro? Então ela se move para ‘h’. Finalmente vai acabar formando a palavra ‘chaveiro’."

"Exato."

Inacreditável.

Eu peguei o chaveiro do meu bolso.

"Idiota. Ele estava fazendo barulho desde o início."

"Ah, estava?"

"Quando jogamos esse tipo de jogo, vão aparecer respostas que estão certas porque são de conhecimento geral, e respostas que estão erradas. O interessante aqui é a mentalidade humana. Por exemplo, se eu pergunto ‘qual o nome da mãe de Bou-san’. E a resposta que aparecer for ‘Ayako’... Bou-san, a resposta é?"

"É Masayo."

"Não acertou. Mesmo assim, porque em algum lugar da mente humana, pensamos que seria mais interessante se tivesse acertado, ele descuidadamente vai dizer. 'Mesmo que não tenha acertado, de fato, eu conheço alguém que se chama Ayako. Como ela poderia saber isso?'"

"Ah, então é assim..."

"Se a resposta fosse 'Ayayo', mesmo que esteja errado, só o ‘yo’ não está certo; ou se fosses 'Masako', só o 'Masa' já serviria. Se nos perguntássemos se ela acertou, nessas situações, na verdade, nenhuma está certa. Mas os humanos acreditariam que ela tinha ‘acertado’. Além disso, mesmo se estivesse completamente errado, ‘ah, como esperado, está errado’. Porque alguém ficaria surpreso se estivesse certo, deixaria uma impressão duradoura em todos. Numa experiência real, quando fazemos vinte e quarto perguntas, só três serão respondidas certo, e elas não estarão completamente certas."

"Ouvindo o que você diz, acho que é assim que acontece..."

Acho que me senti assim quando joguei.

Bou-san olhou de forma suspeita para Naru.

"O quê?"

"Depois de ouvir seu discurso, me baseando no que você disse, você não acredita em Kokkuri-san."

"Talvez... Pessoalmente, não acredito em Kokkuri-san."

"Eh?! Verdade?"

"Por que você diz isso..."

"Todas acreditam que espíritos sabem tudo. Como, o future de Mai, os pensamentos de Bou-san, os objetos secretamente escondidos no meu bolso, todos pensam que espíritos vão sabre essas coisas, com certeza, mas isso é verdade?"

"Ah," Bou-san e eu dissemos juntos.

"Se Mai morrer e virar um espírito, você acha que saberia essas coisas?"

"Não."

"Exato. Eu, pessoalmente, também acho que não. De forma básica, as únicas coisas que espíritos sabem mais do que os homens são coisas ligadas à ‘morte’ e ao ‘outro mudo’."

En... Então é assim... só as coisas ligadas à ‘morte’; não é algo que alguém entenderia sem experimentar por si mesmo.

"Então, ao contrário de Bou-san, eu acho que Kokkuri-san é só um jogo inofensivo."

Yasuhara, que nos ouvia quieto, interrompeu.

"Mas, e se houver um psíquico poderoso presente? Eles poderiam invocar um espírito realmente?"

Naru deu de ombros.

"É possível. Mas esse psíquico hipotético seria capaz de evitar espíritos do mal. Ele seria capaz de evitar a invocação de espíritos do mal."

Se não pudesse, não seria um psíquico.

"Isso... não está errado."

"De qualquer forma," Naru folheou a montanha de anotações inquieto.

"Invocar um espírito é como ajustar a frequência de um rádio. ‘Uma multidão reunida e espíritos invocados, resulta numa escola recheada de espíritos assustadores’; nessa parte da opinião de Bou-san, eu acho que há um certo grau de verdade. Se os exorcizarmos, mas falharmos em achar a causa, nós podemos assumir que essa é a razão. Até que todos estejam aqui, só podemos exorcizar os espíritos, conforme eles apareçam."

Naru soava como se estivesse muito frustrado.

Um comentário:

  1. Ah!! Saudades dos tempos de escola em que eu brincava de invocar os espíritos...
    Pena que Naru nunca apareceu por lá! Hahaha!
    Estou adorando Aline-san!!

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