segunda-feira, 22 de abril de 2013

Volume 4 - Capítulo 2 - Parte 5 e 6

Capítulo 2

5


John e o monge retornaram logo depois que Naru deixou a Sala de Reuniões.

“Como está indo?”

“Quem sabe? Não seria tão ruim se eu soubesse.”

Realmente…

John também inclinou a cabeça. Enquanto marcava a planta da escola no quadro branco, ele disse, “Por hora, embora eu tenha feito orações, de acordo com as instruções de Hara-san, não parecer ter surtido efeito…”

De repente, uma imagem cruzou minha mente. John estava jogando água benta. Os pálido espíritos brancos deixaram aquele lugar e foram para outro local.

“Não posso dizer com certeza, mas talvez eles tenham escapado…”

“Ha?”

“Nada. Ah, certo. Ei, eu sou capaz de reverter feitiços?”

John e o monge olharam um para o outro.

“Vocês dois acham impossível?”

“…Um simples.”

Depois que eu terminei, John disse, “você deve ser capaz de fazer o básico, e tem o método de jogar sal e dizer ‘Em nome do Senhor, eu ordeno a você, espírito do mal, que vá’. Mas Mai-san é cristã?”

“Não.”

“Se esse é o caso, talvez fazer isso não vá funcionar.”

“Isso é…”

Se for eu, é impossível… Como o esperado.

“Por que você veio com isso de repente?” O monge perguntou incrédulo.

“É possível que eu precise usar… Algo desse tipo…”

John e o monge trocaram outro olhar.

“Se deixarmos Mai conduzir exorcismos, você não acha que estaremos todos condenados?”

MER*A.

Quando eu estava prestes a gritar com o monge, ele repentinamente disse para mim, de maneira sincera, “Com os dedos para dentro, junte-os e coloque um sobre o outro.”

…?

“Assim.”

O monge me mostrou como entrelaçava os dedos, com a palma para for a, e dobrou os dedos para dentro formando um monte.

“Desse jeito?”

“Depois, coloque seus indicadores e os polegares juntos na vertical.”

Parecia a posição usada por ninjas ou algo assim. E os dedos doíam um pouco.

“Este é o Selo de Acalanatha. Mantenha a posição do selo corretamente, diga, ‘naumaku, sanmanda, bazaradan, kan’.”

“Ha?”

“Naumaku, sanmanda, bazaradan, kan.”

O monge rapidamente escreveu as palavras no quadro branco.

“Tente praticar isto. Diga isso três vezes sem parar.”

“En… naumaku, sanmanda, bazaradan, kan…?”

“Se, depois que disser o encantamento, o espírito não desaparecer, faça isto.”

O monge liberou o selo, levantou o indicador e o dedo do meio de sua mão direita e os prendeu com sua outra mão.

“Forme o Selo da Espada, se concentre.”

“Ok. Assim?”

Eu tentei imitar as ações do monge.

“Não está mal. Este é o mais fácil. Não vá morder a língua sem querer por estar impaciente.”

“Sim~”

“Diferente do cristianismo, isto funciona até com quem não acredita. De qualquer forma, dê o seu melhor..”

Isso foi uma indireta para John? Você realmente diz muitas coisas redundantes…

“Ok. John, vamos para o próximo lugar. ‘Não Há Chuva, Mas a Água Cai.’…”

O monge se voltou e olhou para um cartão que eu tinha escrito.

“A Sala de Impressão do Primeiro Andar.”

O dedo do monge procurou pela localização da Sala de Impressão na planta do andar que estava no quadro branco.

“Aqui está.”

Aquele lugar é…

Acidentalmente me lembrei do sonho que eu acabara de ter.

A voz de Naru no sonho. “Aquilo é o mal.” As luzes flutuantes agourentas. A sala em que elas estavam.

“Vocês não podem ir lá.”

Não pude deixar de dizer.

“Eh?”

O monge e John se viraram para me encarar. Frustrada, eu disse, “Deixe aquele lugar por enquanto. Vocês poderiam ir à Sala de Preparação Musical primeiro?”

Embora o monge parece estar pasmo, ele aceitou o cartão que eu lhe entregava silenciosamente.

“‘A Sala de Preparação Musical Onde Barulhos são Ouvidos’? Vamos, John.”

“Sim.”

6


Enquanto eu conferia o (desaparecimento) dos passos dos dois, inclinei minha cabeça pensando.

Por que eu disse aquilo...? Aquilo era apenas um sonho. Não tinha um significado especial. Isto não deveria… O que acontecera na Sala de Impressão era que frequentemente a água ficava pingando e criava poças por todo o lugar. Era apenas um incidente desse nível; nada que pudesse ser considerado “sinistro” tinha acontecido.

Mas…

Quando não conseguia mais raciocinar, a porta da Sala de Reuniões se abriu, e Yasuhara apareceu.

Ele obedecia as ordens de Naru, e correu por todo o lugar movendo o equipamento.

“Terminou o trabalho?”

“Sim. Se está se referindo às ordens que eu tinha que cumprir.” Yasuhara disse, sorridente.

“Você gostaria de uma xícara de café?”

“Ah, eu faço isso.”

“Não precisa, sempre foi meu trabalho fazer o café.”

“Se esse é o caso, eu realmente deveria fazer o café. Você não fica entediada fazendo o trabalho que sempre faz?”

Wa. Desculpe por perturbar você~

“Sobre isso, Taniyama-san… A causa era aquela que esperávamos – o Kokkuri?”

“Parece que sim.”

“Hu… É muito injusto. Kokkuri e outros parecidos, são, obviamente, jogos que são praticados em todos os lugares.”

“É verdade, Naru disse algo desse tipo.”

“Parece ser muito popular na escola fundamental que minha irmã frequenta. Mas essas coisas estranhas só acontecem na nossa escola.”

Sim.

“Mas o Kokkuri popular nesta escola é muito estranho. É chamado de Worikiri-sama, certo?”

“É? Embora eu não saiba dos detalhes, parece que é muito complicado que seja isso ou aquilo. Sem dizer que este lugar dá uma sensação estranha.”

“Complicado?”

“Sim. Diferente do Kokkuri regular, este parece ter vários regras. Por exemplo, o papel não pode ser usado mais de uma vez.”

“Ele~ Realmente é muito estranho.”

“O papel usado deve ser jogado num santuário ou algo assim. E tem a entonação de encantamentos…”

“Worikiri-sama, Worikiri-sama… algo assim?”

“Não é assim. Como é mesmo…? Eu só escutei isso algumas vezes. ‘Oh~Worikirittenantara’ ou algo assim.”

“O que é aquilo, ah, isto?”

Eu imediatamente me senti estranha.

“Era tão estranho quanto o esperado? Talvez este método só seja usado na nossa escola.”

“Eu sempre achei isso estranho; Kokkuri e o que não… Onde todos aprenderam este método?”

Yasuhara inclinou a cabeça.

“Boa pergunta. Talvez alguém ouviu isso em algum lugar... Seria interessante investigar isto. ‘Com quem você aprendeu a jogar Worikiri-sama?’ ou algo parecido. Tem que ter alguém que inventou isso.”

“E ainda há pessoas jogando o Kokkuri normal?”

“Não deve haver muitos. Lá pelo outono todos estavam jogando Worikiri-sama. Às vezes algumas pessoas chamavam Worikiri-sama de ‘Kokkuri-san’ ou ‘Cupido-san’ etc, logo no começo. Isso, não diziam que Kokkuri-san causava assombrações? Então ninguém mais jogava isso. Depois alguém disse que Worikiri-sama não causava assombrações, e que os passos eram bem complicados. E eles disseram que se você seguir as regras é completamente seguro.”

“Então foi por isso que você jogou?”

“Minha curiosidade é muito forte. Eu sempre quero experimentar uma vez.”

“Posso entender isso… Em retrospectiva, a quantidade é realmente exagerada. Por que sera que é tão popular?”

“Se nós analisarmos as razões para a popularidade disso, você veria que não é um grande problema. Talvez seja algo assim: talvez seja porque os passos sejam muito diferentes. Olhe, você vê aqueles papeis? Separados, eles são pouco estranhos. As pessoas pensam que é uma novidade.”

“E é?”

A expressão de Yasuhara ficou um pouco mais séria.

“Embora haja outras explicações, ‘alunos reprimidos querendo liberar o estresse’ e esse tipo de explicações, não são convincentes; porque isso vai virar um problema de alguma maneira.”

“Yasuhara-kun… Não posso deixar de sentir que você é muito sábio.”

“Sim. Tenho sido chamado de ‘homem velho’ por algumas pessoas. Por causa do meu apelido, isto é ‘Echigo-ya’.”

“Eh… Echigo-ya?”

“Sim. Eles dizem que eu pareço um velhinho gentil, mas eles não podem dizer o que realmente estou pensando lá no fundo.”

Talvez seja isso… Lá no fundo…

“É hoje.” Yasuhara disse de repente.

“Eh?”

“O décimo segundo dia. Hoje à noite. Pra ser mais exato, amanhã de manhã. Vai haver mais um incêndio na sala com fechaduras especiais.”

Ele disse isso como se fosse algo inevitável.

De repente lembrei do sonho que tive.

“Talvez… Não na sala com fechaduras especiais.”

“Eh?” Yasuhara perguntou suspeito.

Ah… nada bom…

Eu movi as mãos freneticamente.

“Isso… Não há um significado profundo nisso... Eu só senti repentinamente que dessa vez isto poderia ocorrer em outro lugar... Deixa pra lá. Como a Sala de Vídeo…”

Não havia um significado profundo, porque isto for a apenas um sonho. Primeiro, porque eu não sei se Masako e Ayako realmente visitaram a sala com fechaduras especiais. Além disso, o monge e John basicamente exorcizaram todos os lugares onde ocorreram os incidentes que saíram nas reportagens.

“Você é uma pessoa que tem sexto sentido?”

“É por isso que eu disse, ah…”

Isto é realmente problemático…

“Eu já disse que não é nada importante. É que nos casos anteriores meu palpite estava certo. Não é como se eu pudesse detectar espíritos ou algo parecido…”

Não é… Eu acho que não... Talvez…

domingo, 7 de abril de 2013

Volume 4 - Capítulo 2 - Parte 4

Capítulo 2

4


Na escola as lições continuavam como se nada tivesse acontecido, todos pareciam abalados.

Eu fui a única que ficou na Sala de Reuniões. Ser deixada de lado era um pouco solitário, e, talvez, um pouco assustador; de algum jeito, eu não conseguia me acalmar. Respirando devagar, eu organizei os relatórios do dia anterior.

As histórias estranhas e onde aconteciam. O conteúdo dos relatórios de cada testemunha visual. Eu usei uma cartolina bem grande e os separei por tipo, e não pude deixar de bocejar.

Ah… Isso não vai prestar. Estou com sono. Na noite passada fiquei acordada até tarde, e também trabalhei bastante. E agora estou muito entediada… Não devo dormir. Tenho que me estimular. Se Naru me pegar dormindo, não sei o que diria.

Fui pega por um forte ataque de sono.

Sem razão alguma, minha garganta ficou extremamente seca. Eu desejava uma bebida gelada.

Eu lembrei que tinha uma máquina de refrigerante no final do prédio…

Eu me levantei e fui até o corredor.

Eu olhei vagamente os arredores.

O corredor era amplo e vazio. Não sei se era porque eu estava viajando ou porque o céu estava escurecendo, mas a visão à minha frente era uma cena estranha e parada. A luz do sol era bem fraca ao entra pelas janelas do corredor. O final do corredor estava envolto numa escuridão misteriosa. Estava coberto por uma cor preta muito forte; parecia que o anoitecer havia caído só ali. No meio da escuridão havia lago branco se movendo.

“…?”

O branco era o rosto. Só o rosto era visível já que ele usava roupas pretas.

O que… Na verdade, era Naru. Não me assuste desse jeito.

Naru andou devagar até mim. E como se estivesse sincronizado com seus passos o corredor ficava mais escuro. Na escuridão total, só a silhueta de Naru era claramente visível.

“O que foi”

Alguma coisa tinha acontecido?

Naru sorriu. Um pequeno sorriso. Então o sorriso ficou tenso imediatamente.

“Este lugar é muito perigoso… Mai, é melhor você não ficar aqui.”

“Como pode ser isso?”

“É verdade. Há espíritos vagando por todo o lugar.”

“São tantos assim?”

Lembrei do sonho da noite anterior: espíritos cobrindo a escola como neve.

“Sim. Embora todos estejam conduzindo exorcismos, praticamente não há efeito.” Ele disse, franzindo um pouco o cenho. Depois, “Olhe.”

Ele esticou seus dedos pálidos e apontou para o chão. Seguindo seu dedo, olhei para o chão negro como piche.

“Ai…?”

Quando recuperei o foco, pensei que o chão tinha ficado transparente.

Ao lado meu pé, era como se linhas brancas tivessem sido desenhadas no chão preto, como o contorno do quadrado de um ladrilho de cerâmica. Abaixo disso, através do chão transparente, o chão do Segundo andar era visível. Lá também estava tudo envolto pela escuridão. O chão de lá também estava transparente, e eu podia ver o chão do corredor do primeiro andar abaixo dele.

“Ai?!”

Quase cai no chão. A sensação era como se eu estivesse suspense no ar. Se não fosse pela mão de Naru me segurando, eu teria desabado lá embaixo.

“Não é nada, se acalme um pouco.”

“No que isso se transformou agora?”

Olhei ao meu redor. O céu estava preto. A escola que era cinza, agora estava preta. Em contraste, o que era preto ficou branco – as janelas do próximo prédio da escola, as árvores que estavam nuas por causa do inverno.

O chão e as paredes de todo o lugar ficaram transparentes. Como se fossem os negativos de uma foto empilhados juntos. As únicas pessoas que permaneciam nesse mundo de negativo eram Naru e eu.

“Ei, isto é…”

Naru me interrompeu.

“Olhe de perto. Há vários espíritos pairando.”

Olhei ao lado do meu pé. Um espaço escuro e vazio. As linhas do chão, as linhas das paredes, e os contornos dos prédios – só esses eram brancos. Como se tivessem sido desenhados com tinta branca num papel preto – o composto de um colégio transparente. Abaixo do meu pé era tudo transparente – o segundo andar, o primeiro andar, os corredores, as salas.

Por cima, objetos translúcidos flutuavam e liberavam uma luz pálida. Eles pareciam ilustrações de espíritos num livro, com suas caudas brancas, e se moviam como se estivessem fluindo, dez, vinte... Eram incontáveis. No Segundo andar, bem de frente para mim, havia oito deles.

“Tantos… Todos são espíritos?”

“É verdade. Olhe…”

Naru ergueu sua mão e apontou para fora da janela. Do lado oposto ao contorno branco que sobrou da parede, estava o prédio onde ficava o Ginásio. O Ginásio também tinha ficado transparente, deixando só um contorno branco.

Em frente ao Ginásio tinha uma sala pequena. Essa era a sala com fechaduras especiais. Havia duas figuras lá dentro. Eram Masako e Ayako.

Masako se aproximou de um espírito enorme perto de um armário com prateleiras e parou. Aquele espírito parece maior e mais escuro que os outros espíritos.

Masako apontou aquele espírito, e Ayako começou a brandir seu rosário de jade. O espírito escuro e pálido flutuou levemente para escapar, e saiu pela janela. Nem Masako ou Ayako notou nada disso.

“Como pode ser isso?”

“Ele escapou. Escapou para outro lugar… Olhe.”

O espírito fugitivo continuou voando, e foi para o Bloco Leste, onde nós estávamos. Ele flutuou para uma sala pequena no fim do Segundo andar, e passou perto de um espírito branco que vagava numa curva. Aquela era a Sala de Vídeo…

O espírito enorme e o pequeno, foram cercados por espíritos broncos que circulavam os dois. Suas caudas se entrelaçavam. Logo, o espírito pequeno foi tragado pelo maior. Parecia que o espírito maior crescera um pouco, e que tinha fica um pouco mais escuro.

“Que repugnante…”

“Sim. Realmente, é uma visão desagradável: espíritos devorando outros espíritos. É por isso que eu disse... Que esse lugar é muito perigoso.”

“Mas…”

“Eles crescem simples assim… Depois…”

Os dedos de Naru desceram até um ponto abaixo dos pés dele. Através do chão transparente, olhei para uma sala no primeiro andar. Havia espíritos naquela sala também. Embora eu os chamasse de espíritos, talvez fosse melhor chamá-los de luzes flutuantes. Um pouco afastado do meu pé, havia algo que parecia um pedaço pântano escuro, com uma cor agourenta. E era imenso. Era como se tivessem cavado um poço enorme no meio da sala.

“Aquilo é o mal… você entende?”

“Sim.”

Só a cor já fazia sua pele se arrepiar. Aquilo tinha um desejo extremamente maligno.

Eu observei o espaço preto, imóvel. Os espíritos brancos flutuando ao redor da escola – alguns deles foram para o lado das luzes flutuantes pretas. As luzes flutuantes pulsavam em ritmo como um coração. As chamas flamejantes se estendiam, surpreendendo os espíritos menores, absorvendo eles. Era exatamente como uma planta carnívora prendendo insetos mais fracos e os devorando.

“É melhor você volta.” Naru disse para mim.

“Mas, não posso fazer isso, voltar por mim mesma.”

Naru me olhou preocupado.

“Então precisa que alguém te ensine a reverter o feitiço.”

“Alguém como eu, é capaz disso?”

“Se fosse uma pessoa mais fraca… Você precisa ter mais cuidado, e não ir a lugares perigosos.”

“Ok.”

Olhei para meus pés. A estranha cena que nunca terminava. Luzes flutuantes pretas eram perigosas. Confirmei sua localização. Havia duas no primeiro andar deste prédio. No Bloco Leste havia cinco. O Bloco Sul tinha quatro. Enquanto olhava para essas, a área ao lado dos meus pés ficou mais escura. O cenário que eu via antes lá embaixo ficou mais fraco, a cor voltava ao chão abaixo de mim. Aos poucos, o chão voltou a entrar em foco.

“…?”

O chão. Azulejos de plástico marrons. Havia piso por toda a parte.

“Mai!”

Ah!

Ergui minha cabeça e vi Naru. Ele parecia zangado.

“Se está cansada, vá dormir. Sua falha é um empecilho.”

“Como você fica agressivo de repente.”

“…? Você está acordada?”

Ele me olhou com suspeita. Se eu estou acordada? Definitivamente, estou…

Ha-

Olhei ao meu redor.

A Sala de Reuniões. A mesa larga. A confusão de papéis empilhada à minha frente. As plantas dos andares da escola presos ao quadro branco. E na passagem da porta estava Naru, me encarando.

… … … …

“Desculpe. Eu estava viajando aqui.”

Droga… Estou com problemas.

“Como está indo a organização?”

“Não terminei ainda.”

“Os outros se comunicaram?”

“Acho que não.”

“Você acha?”

Naru me olhou friamente.

“Você está tentando nos ajudar? Ou está tentando ficar no nosso caminho?”

Esse… Esse cara –

Mas para mim, o investigador preguiçoso que era pego dormindo, não tinha desculpas.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...