quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Volume 8 - Capítulo 11 - partes 4, 5, 6 e 7

Comemorando o dia das bruxas... um pouquinho atrasado! rs


Parte 4, 5, 6, 7 e talvez um pedaço do capítulo 12
A partir desse ponto não tem a tradução em inglês! Então vou traduzir os diálogos do mangá! Vai ficar mais curto (pq no mangá eles cortam muita coisa do livro) e também sem as divisões em partes.
Estou marcando as páginas do mangá, pq sou péssima em descrições, pensei em fazer sumários, mas daí não terminaria a tradução nunca! E prometi acabar ainda esse ano! rs

Pg 28
Ayako: Espera! Eu não entendo o que está acontecendo!
Bou-san: Naru vai nos contar tudo o que está escondendo de nós, certo? Então não pegarei leve com você.
Hm? Talvez esses três estejam planejando algo...?
Bou-san: Então... a primeira pergunta é sobre o nome.

Pg 29
Ayako: Nome?
Bou-san: Não é estranho que o nome do diretor de uma agência em Shibuya se chame Shibuya?
Ayako: Não é uma coincidência?
Bou-san: Bem, existem 3 possibilidades. Um: é uma simples coincidência. Dois: Ele montou o escritório em Shibuya de propósito. Três: É um pseudônimo.
Ayako: Um pseudônimo?!
Bou-san: Se fosse eu ou o Yassuhara, seria bem possível. Mas para o Naru... 

Pg 30
Bou-san: Então o mais provável é que seja uma coincidência. Mas tem mais uma coisa que me incomoda.
Mai: O que?
Bou-san: Você se lembra o que o Naru te disse, da primeira vez que nos encontramos?
Mai relembra que ele a chamou só de Mai, sem o honorífico “san”. E quando ela apontou isso ele respondeu que ela também o chamava sem honoríficos.
(Acho que os leitores viciados de manga já devem saber que chamar pelo primeiro nome e sem honoríficos só para os muuuito íntimos!)
Mai: Eu me lembro, mas...
Bou-san: Foi um diálogo estranho, por isso eu me lembro bem. Mai tinha falado o apelido dele “Naru – o narcisista” isso não significa que você o chamou sem os honoríficos, certo?!
Mai: Ah...
Bou-san: E mais uma coisa...

Pg 31
Bou-san: Por que Lin-san o chama assim também? Não é esquisito?
Mai: Esquisito por quê?
Bou-san: Lin-san parece com o tipo de pessoa que chamaria o chefe de “Naru – o narcisista”? Se Naru é um apelido originado da palavra narcisista, definitivamente Lin seria o único que não o chamaria de Naru, certo?
Mai: Agora que você mencionou...
Ayako: Você deve... estar certo.
Bou-san: Bem, nós precisamos perguntar para eles, por enquanto é só uma teoria.

Pg 32
Bou-san agora dirigindo-se para o Naru: Talvez “Shibuya Kazuya seja um pseudônimo” e  “Naru” é seu nome real?
Todos olharam para Naru, esperando uma resposta. Só Massako manteve a cabeça baixa.
Mai: Seu verdadeiro nome ... É Naru?

Pg 33
Naru sorriu, encarando Bou-san: Não imagine demais.
Bou-san: Fufufu. A diversão ainda nem começou. Se Naru é seu nome real, não seria estranho Lin te chamar assim. Quando eu penso nisso eu lembro que eu nunca vi nenhuma prova que “Shibuya Kazuya” fosse seu nome real.

Pg 34
Mai: Mas... Não é mesma coisa para todo mundo?
Bou-san: Sim, mas nossa situação é diferente.
Ayako: Diferente como?
Bou-san: O Naru não foi hospitalizado uma vez?
Mai: Sim, durante o incidente da escola?
Bou-san: Vocês se lembram que não tinha o nome dele na porta do quarto do hospital? Mas dessa vez tinha uma placa com o nome “Shibuya Kazuya”.

Pg 35
Peraí... Naru não tem seguro saúde, certo?
Bou-san: E também da outra vez ele se recusou a receber visitas. E dessa vez ele não se importou que o visitássemos todos os dias. E eu não sei da outra vez, mas dessa vez ele disse que não tinha plano de saúde, então ele estava em uma parte especial do hospital.
Mai: Então... Isso quer dizer que da outra vez ele se esqueceu e deu seu nome real no hospital. E por isso colocou uma placa em branco na porta?
Bou-san: Provavelmente.

Pg 36
Ayako: Isso quer dizer que os médicos e enfermeiros sabiam seu nome real. Por isso ele não queria que fossemos visita-lo. Dessa vez ele disse que não tinha plano saúde de propósito, assim ele poderia usar seu pseudônimo.
Bou-san: Isso são só especulações. Mas eu acho que “Shibuya Kazuya” é definitivamente um pseudônimo.
Naru, encostado na parede, permanecia calado, com um leve sorriso no rosto.

Pg 37
Mai: Ah! Então ele se chama ‘Narumi’, apelido ‘Naru’!
Bou-san: Por isso que ele falou que você o chamou sem honorífico.
Mai: Ah, certo...
Bou-san: Então Naru, “Shibuya Kazuya” é um pseudônimo ou não?
Naru: Não preciso  responder isso.
Bou-san: Oh! Certo, então vamos prosseguir.
Mai: Eh?? Tem mais alguma coisa?
Bou-san: Claro que tem!

Pg 38
Bou-san: Eu não acho que o nome é a única coisa estranha. Seu estilo de vida também é um mistério. Vocês sabem por que ele nunca fala seu endereço ou telefone para ninguém?
Mai: Não, não importa quantas vezes eu pedia ele nunca me dava.
Ayako: Quantas vezes você pediu? Era um desafio?
Mai: Mais ou menos...
Bou-san: Certo? Obviamente ele queria esconder onde ele vivia. A questão é: por que?

Pg 39
Mai: Porque... Porque ele estava tentando se esconder de suas fãs?
Bou-san: O que?! Não tem sentido esconder onde fica sua casa se todo mundo sabe onde ele trabalha. Então eu tive uma idéia. Talvez se as pessoas descobrirem onde ele mora, elas descobrirão o que ele quer esconder, certo?
Mai: O que ele quer esconder?
Bou-san: A verdadeira identidade de Naru.

Pg 40
Mai: Iden...
Bou-san: Ele está claramente tentando esconder sua identidade. Então se as pessoas descobrirem onde ele mora, descobrirão sua identidade. Por isso ele esconde isso. Estou errado?
Naru: Você não está imaginando demais?

Pg 41
Identidade... Qual a verdadeira identidade do Naru? O Naru não é só o Naru? Eu sinto que se eu descobrir... Alguma coisa ruim irá acontecer.
Bou-san: Oi Mai!

Pg 42
Mai: O... O que?
Bou-san: Se “Shibuya” não é seu nome verdadeiro, seria um problema se as pessoas descobrissem seu endereço e achassem seu verdadeiro nome, então eu entendo porque ele esconde isso. Mas você sabe por que ele esconde até seu número de telefone?
Mai: Porque as pessoas podem descobrir onde ele mora pelo código de área?!
Ayako: Ah! As pessoas podem achar isso na lista telefônica?
Bou-san: Se fosse isso era só não colocar o número dele na lista telefônica. Então... E se Naru não tiver um telefone?

Pg 43
Bou-san: Se ele só tiver um descartável?
Ayako: Você quer dizer um telefone pré pago?
Mai: eu não consigo imaginar ele vivendo assim...
Bou-san: Bem, isso é verdade, mas... Se alguém que não sabe seu endereço ligasse para ele, e um membro da família ou um amigo atendesse, isso seria ruim.
Mai: Porque a pessoa que atendesse poderia dizer alguma coisa acidentalmente.
Bou-san: Certo.

Pg 44
Ayako: Então por que ele não pega uma linha pessoal? É mais normal do que ficar mantendo segredo. Naru tem seu próprio dinheiro, então não seria tão difícil.
Mai: Talvez sua família não permite isso?!
Bou-san: Não parece o caso.
Mai: Por que?
Bou-san: Lembra que Naru é menor de idade? Tudo que ele fizer precisa da aprovação de sua família. Mas ele é responsável pelo escritório.
Mai: Isso quer dizer...
Bou-san: Que o que Naru está fazendo não tem oposição da família de jeito nenhum, então eles não se importariam de dar uma linha pessoal para ele, certo?

Pg 45
Mai: Estou vendo... Espera. Então eles não se importariam em manter em segredo a sua identidade, certo? Talvez o senhorio tenha negado?
Bou-san: Isso é uma possibilidade, mas não acho que é isso. Se ele não pode ter uma linha pessoal, mesmo com a permissão da família, quer dizer que onde ele mora tem um contrato. Quer dizer, ele está morando em algum lugar onde não é permitido ter uma linha pessoal.
Mai: Eh? Existe um lugar assim?

Pg 46
Bou-san: Não é uma casa ou um apartamento. Ele está hospedado em um hotel.
Mai e Ayako: !
Bou-san: Se ele mora em um hotel, seria ruim dar seu endereço ou telefone, porque seríamos atendidos pela recepção. Seria difícil explicar a situação para os recepcionistas. Ele poderia tentar uma linha privada, mas seria complicado, então é mais fácil esconder seu número.

Pg 47
Mai: Mas por que um hotel? Ele pode ir do escritório para sua casa.. Espera, talvez...
Bou-san: Exato! Naru não é de Tóquio. Ele disse que estava procurando seu irmão mai velho, certo? Isso provavelmente é o motivo dele ter vindo para Tóquio e morar em um hotel. Ele não esperava demorar tanto, então ele nunca procurou um local mais adequado. Estou errado?

Pg 48
Naru: Não vejo necessidade de responder.
Ayako: Espera, ele não precisava morar em um hotel em Tóquio por tanto tempo. Ele poderia procurar pelo seu irmão morando na sua própria casa. Ele não estava procurando o irmão por todo o Japão? Isso seria mais fácil e barato.
Bou-san: É verdade. E se a distância da casa dele fosse maior... Mais longe do que a distância entre Tóquio e Hokkaido?
Ayako: Huh? O que é isso? Não é como se ele fosse de um outro país. Há!

Pg 49
Mai: outro país...
Bou-san: Isso faz... Mais sentido do que qualquer outra coisa.Por exemplo, ele não sabe um monte de expressões e provérbios. Ele também não sabe um monte de Kanjis. Eu já vi ele lendo em japonês, mas...

Pg 50
Bou-san: eu nunca vi ele escrever em japonês.
Mai: Ah, agora que você mencionou isso, a primeira vez que eu o encontrei...
Mai relembrando o diálogo:
Mai: Em que série você está?
Naru: Eu vou fazer 17 este ano.
Bou-san: Certo? Se ligar isso a teoria de que ele usa um pseudônimo, tudo faz sentido. Ele não é japonês.

Pg 51
Mai: Ma... Mas, espera...
Bou-as: Ele pode parecer japonês e falar em japonês, mas ele pode não ser japonês. Lin não é o exemplo perfeito? Se você ver dessa forma, faz sentido ele não ir para a escola. Se ele está morando em um hotel, obviamente ele não providenciou a sua transferência para estudar aqui.

Pag 52
Mai: Então, ele é chinês como o Lin-san?
Bou-san: No começo eu pensei isso também. Mas acho que Naru não é um nome chinês, então precisamos perguntar para ele.
Bou-san: Onde você nasceu, Naru?
Naru permanece calado só com um leve sorriso no rosto.
Bou-san: Hmph. Você não vai responder, hein? Então eu vou continuar, Ok? Próxima questão.
Mai: Próxima?! Tem mais alguma coisa?!
Bou-san: Sim. Outra coisa estranha é como ele conseguiu todo o seu equipamento.

Pg 53
Bou-san: Quanto você acha que vale tudo aquilo?
Mai: Quem sabe?!
Bou-as: Provavelmente, alguns milhões. Mesmo que ele seja rico, todo esse equipamento não é algo que um garoto de 17 anos possa comprar. Você vai responder isso, Naru?
Naru: Não quero tirar os holofotes de você, Bou-san.
Bou-san: Então deixe-me dizer mais uma coisa. O escritório é realmente do Naru? Não é estranho que o dono do edifício tenha aceitado alugar uma sala para um menor de idade. Sobre Mai também.
Mai: Eu?

Pg 54
Bou-san: Por que ele não deixa Mai atender aos telefonemas e verificar às correspondências? Não deveria ser o trabalho dela?
Recebi ordens de não atender o telefone. Também não posso tocar nas correspondências.
Bou-san: Tudo o que a Mai pega, antes é inspecionado pelo Lin. Correto?
Mai: Si.. Sim.
Bou-san: Parece que ele está tentando manter os estranhos longe de seus telefonemas e correspondências. Porque... no caso de cartas, pode ter algum endereço de retorno e também informações que ele pode não querer que as pessoas descubram, então ele esconde isso, certo?

Pg 55
Ayako: Certo! Se ‘Shibuya Kazuya’ é um pseudônimo, seu nome real pode estar escrito nas cartas. Mas é para o seu escritório, então todas as correspondências são endereçadas para ‘Shibuya Psychic Research’. Não para o Naru. Então ele não precisa esconder isso.
Bou-san: É quando eu imagino um monte de coisas. E se a firma para quem é endereçada é diferente?
Mai: Eh?
Bou-san: E se ‘Shibuya Psychic Research’ também for… um nome falso?

Pg 56
Mai: Mas se o nome do escritório for diferente, então as correspondências não chegariam, né?
Bou-san: Isso pode ser verdade. Tem o nome ‘Shibuya Psychic Research’, mas também pode ser chamado de ‘SPR’ Um dos dois deve ser o nome verdadeiro.
Mai: Desculpa. Eu não entendo... 
Bou-san: Veja bem, o escritório precisa ser registrado. Então eu estava pensando com que nome ele foi registrado, desde que tenha o endereço correto, as cartas não precisam do nome correto.

Pg 57
Bou-san: Mas não seria estranho se ‘Shibuya Psychic Research’ tivesse uma placa ‘SPR’ ou o contrário. Desde que escrito juntos, quem saberia qual o nome de registro.
Bou-san pergunta para Naru: Nenhum comentário sobre isso?
Mai: Eu ainda não entendo...
Bou-san: O que eu quero dizer é que ‘SPR’ não é uma abreviação de ‘Shibuya Psychic Research’ e sim um nome de registro.

Pg 58
Bou-san: Concluindo, ‘SPR’ deve ser o nome do escritório. E não tem nenhuma relação com ‘Shibuya Psychic Research’. O que importa é poder ser abreviado como ‘SPR’. Provavelmente ele deu o nome de Shibuya porque fica em Shibuya. Que tal?
Naru: Mesmo que fosse verdade, por que eu esconderia as correspondências da Mai se estivesse escrito ‘SPR’ nelas?

Pg 59
Bou-san: Se estivesse escrito ‘SPR’. E se fosse outra coisa? ‘SPR’ é só uma abreviação, mas qual o nome real? Pode ser... Shimauma Panda Rakko (Zebra, panda e lontra) E se a carta tivesse todo o nome escrito, não só a abreviação? Se Shimauma Panda Rakko estivesse escrito, até Mai ficaria desconfiada.
Mai: Eu... Definitivamente ficaria!
Bou-san: Eu vou explicar isso. Vou explicar porque seu escritório se chama ‘SPR’, e isso faz sentido se adicionar o fato dele não ser japonês. E porquê ele esconde isso.
Ayako: Ah

Pg 60
Bou-san: Exato. ‘Society for Psychical Research’. É uma antiga organização de investigação paranormal na Inglaterra. ‘Shibuya Psychic Research’ é só um nome falso só para esconder... que o escritório é uma filial japonesa.

Pg 61
Bou-san: Se Naru for um dos membros da SPR inglesa, tudo faria sentido. Ele não faz isso por razões pessoais, mas pela organização. Mas tem mais uma coisa.
Bou-san: Eu posso imaginar porque ele usa um pseudônimo, e se esconde o fato de ser um membro da SPR.
Mai: Eh? Por que? Por que? Por que? Ei! Por que?
Bou-san: Fufufufu. Quando Mai o chamou de Naru, ele disse que ela estava o chamando sem os honoríficos. Isso faria sentido se ele fosse japonês, mas isso levanta uma questão.
Mai: Qual?

Pg 62
Bou-san: Dica: ‘SPR’ ‘Naru’.
Mai: Eu não sei! Que tipo de dica é essa?
Bou-san: Como eu pensei. Então dica dois: Tom é um nome masculino, mas é um apelido. Qual o nome original:
Mai: Por que é um teste de inglês?
Bou-san: Vamos lá! Apenas responda.
Mai: Hm.. Thomas?
Bou-san: Correto.

Pg 63
Bou-san: Mike?
Mai: Michael.
Bou-san: Tony?
Mai: Hm… Anthony!
Bou-san: Bom, bom! Esse vai ser mais difícil: Dick?
Mai: Ugh...
Ayako: Richard.
Bou-san: Ok. E… Que tal Naru?
Mai: Eh?


Pg 64
Bou-san: Se Naru for da Inglaterra, ele é inglês. Se for assim, até os parentes se chamam sem os honoríficos. É natural lá. Então o que as pessoas que gostam dele fazem para mostrar afeição?
Mai: É quando eles usam apelidos?
Bou-san: Exatamente. Ele era chaamdo pelo apelido apenas pelas pessoas próximas a ele. Por isso que ele disse que você o chamou sem os honoríficos.

Pg 65
Mai: Oh, estou entendendo... Mas Naru é...?
Bou-san: Conte pra ela, John.
John: Se for Noll, é Oliver. Noll é um apelido para Oliver.
Mai: Oliver...
Bou-san: SPR Oliver-san.Não tinha um? Um importante que precisava se esconder.
Mai: O cientista Davis?

Obs: A pronúncia de Noll em japonês é Naru. Mas como Oliver vira Noll.... Pra mim é um mistério! rs
E por hoje é só! Demorei, mas esse post ficou bem longo pra compensar! rs
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