Parte 3
- Eu sei que você está
muito zangada; Naru-chan definitivamente tem as suas razões, não fique tão
brava.
- Mas...
- Você não quer que tudo
acabe sem uma explicação, certo? Então você irá aceitar se ele se explicar?
Fiquei espantada, e olhei
para Bou-san.
- Eh?
- E então Naru! Você está
disposto a nos dar uma explicação?
- Eu não acho que seja
necessário.
Bou-san olhou para Naru.
- Você é muito
intolerante.
Naru mantinha um rosto
inexpressivo.
Bou-san olhou para o teto
e suspirou.
- Então... Existem
algumas questões que gostaríamos de lhe perguntar. Você pode responder?
- Eu não tenho interesse
em responder a perguntas inúteis. Isso é um desperdício de tempo.
Dito isso, Naru
levantou-se e se preparou para sair.
- Há momentos na vida em
que é necessário perder um pouco de tempo. Hee hee ... - Yasuhara falou, rindo,
encostado na porta, bloqueando a saída.
- Eu tenho que usar
força?
- Claro que não. Eu
simplesmente gosto muito dessa porta.
- Você poderia se afastar
um pouco?
- Porque eu amo muito essa
porta, eu não posso.
Naru disparou um olhar
para Lin.
- Eu tenho que ser
violento?
- Humm... Se as minhas costelas
piorarem alguém terá que chamar uma ambulância. Se eu deixar escapar que fui
tratado violentamente por Lin-san, é possível que até mesmo a polícia tenha que
ser envolvida. E então tudo o que Shibuya-san está tentando esconder pode ser
revelado... - Yasuhara disse, enquanto sorria polidamente.
- Que tal? Você pode nos
responder algumas perguntas?
- Cinco minutos. – Naru
encostou na parede com os braços cruzados.
- Não seja mesquinho! Eu
quero 30 minutos!
- Quinze.
Um sorriso de satisfação
apareceu nos cantos dos lábios Bou-san.
- OK. Quinze minutos
depois.
